terça-feira, 31 de julho de 2012

O mundo é...

Olá.
Hoje, na busca de uma reflexão, me veio uma sugestão de uma amiga. Não diretamente, mas indiretamente me vi pensando nisso. Até agora, só fiz reflexões sobre valores, desvalores e afins. Acho que andei perdendo o dito no primeiro post: a simplicidade.
Vou tornar as coisas mais simples e ir direto ao ponto: irei refletir sobre o mundo. O mundo? Por que o mundo? Porque nele que encontramos tudo que já foi citado nesse blog, nele vemos as diferentes sociedades, os diferentes amigos, a vida em sua fragilidade, a felicidade nas pessoas, assim como a tristeza, as mudanças ocorrendo, tudo.
Pois é, venho falar de tudo um pouco. Começo com o que me fascina nesse mundo, no planeta Terra: os mares e oceanos, os pólos, as florestas, as montanhas. É, me fascino pela natureza. Essa tão bela natureza está toda "ofertada" a nós, a única condição que ela nos propõe é que a deixemos existir. Será que estamos fazendo isso? Acho que não muito bem. Cada vez mais ouvimos da poluição, do aquecimento global, das geleiras derretendo, das espécies polares sendo prejudicadas. É, não fazemos um bom trabalho para que o nosso mundo continue nos mostrando a sua beleza e nos ajudando a viver.
As florestas que tanto nos ajudam a viver, nos fornecendo o oxigênio necessário, absorvendo o gás carbônico, estão se transformando em cinzas, em mesas, armários, estantes. Algum problema de se usar para isso? Quanto às cinzas, muitos problemas, mas para móveis, desde que tudo que é retirado seja replantado, não há problema, porém, isso nem sempre ocorre.
Não são somente as florestas que estão saindo no prejuízo, os mares e oceanos também. Quem nunca ouviu falar sobre o lixão do Oceano Pacífico? Para quem não, eis o link de uma reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=O0P0dRRlVl4. Pois é, isso é decorrente da nossa poluição. 
Enfim, isso era o que me fascinava, o que eu mais prezo nesse planeta. É triste ver isso acontecer com uma natureza tão bela, tão frágil, tão útil para nós. Mas não é só a natureza que me fascina nesse mundo. Pessoas também me fascinam. Todas diferentes, todas iguais. Em essência, todo ser é igual, na prática, somos diferentes. Cada um expressa suas características. Um mais quieto, outro não para quieto. Um com uma alegria contagiante, outro que tem suas alegrias e guarda para si. Um que sabe matemática, outro que entende o corpo humano como ninguém. Cada um é único em suas igualdades. E o que me fascina nas pessoas? A surpresa. Nunca se sabe o que iremos encontrar no próximo. Ao mesmo tempo que me fascina, me deixa decepcionado muitas vezes. O ser humano tem essa qualidade e defeito ao mesmo tempo. Podemos encontrar uma pessoa iluminada, que vá nos mostrar muito sobre a vida, assim como podemos encontrar alguém que só acrescente coisas ruins nela.
Perguntando para um amigo sobre o que fascinava ele no mundo, ele me disse "o amor de Deus". Uma resposta simples assim. Voltei e perguntei: "Tá, mas e do mundo TODO?". Eis que me vem a resposta: "o amor de Deus pelo mundo TODO.". Não que eu tenha ido contra essa resposta dele, só achei surpreendente. Não é a primeira coisa que me veio na cabeça, mas depois de pensar um pouco decidi falar aqui também disso. Se pararmos e pensarmos sobre tudo que falei antes, tudo se encaixa nessa resposta. Deus criou o ser humano e o ambiente em que vive em toda sua perfeição, para que tenhamos uma vida boa e próspera, por que destruir isso? Bom, para quem não tem uma crença, não cabe a mim julgar, mas fica o mesmo pensamento.
Teria muito mais para refletir aqui, mas acho que não cabe deixar um post tão grande. Claro que deixo minhas reflexões: o que eu penso do mundo? Eu crio o meu próprio mundo às vezes? Há espaço para os outros nesse "meu" mundo? Estou fazendo a minha parte no mundo? O que me fascina e o que me decepciona nesse mundo? O que faço para tentar melhorar esse meu mundo que pode tanto me decepcionar?
Então, acho que muitas vezes nos fechamos em nossos próprios mundos, mas não devemos tornar isso constante. O nosso mundo também precisa de nós. Viva um pouco nesse mundo compartilhado também, mesmo que o seu mundo possa parecer muito mais interessante. Criar um mundo só seu pode ser a pior forma de escapismo e alienação. Precisamos escapar um pouco também, mas não sempre, não viver escapando.
Bom, de minha parte era isso, fica a minha mensagem de ser parte desse mundo, pois apesar dos problemas, ele vale a pena, se nós fizermos que valha. 

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Há sempre uma luz na escuridão.

Olá.
Começo esse post com um pouco de humor, com uma pequena tira:

Tira do http://mentirinhas.com.br/, por Fábio Coala.

Então, acredito que já tenham entendido sobre o que venho falar: a sociedade. Na tira, do cartunista Fábio Coala, se mostra o personagem do bárbaro como alguém cruel e que pretende destruir a civilização, a sociedade, e o personagem do homem que está na sociedade.
Como dito antes, essa é uma tira que contém um certo humor, mas eu vejo além disso. Por mais que o último quadro nos leve a rir, o segundo deveria nos fazer chorar. No nosso dia a dia, vemos constantemente a consolidação disso. Nós temos destruído a nossa sociedade, com pequenos atos, pequenos pensamentos. 
A sociedade é, querendo ou não, feita por nós. Cada pessoa tem a sua parcela nessa sociedade, mesmo que seja mínima. Podemos não ser influencia direta dessa destruição, mas indiretamente somos com certeza. Penso que por sermos parte de algo, já participamos das decisões. Vejo a sociedade como um todo. Participamos dela até nos abdicando de participar, pois contamos como pessoa física ainda, dando vantagem à maioria. Sim, uma contradição proposta por nossa sociedade democrática capitalista. 
Tudo que falo aqui é bem relativo à esse país, o Brasil. Não sou a melhor pessoa para julgar. Como jovem de 17 anos, não participo diretamente ainda desse ciclo capitalista democrático. Sei que participo indiretamente, poderia votar e me abdico disso até formar meus 18 anos e ser obrigatório. 
Enfim, não falo só quanto a democracia e política, até por eu não gostar e ter pouco conhecimento desse assunto, mas falo também das atitudes de um ser, falo particularmente dos ditos na tira: Ordem, inocência, dignidade, moral, caos.
O primeiro já nos faz voltar ao outro assunto, pois a ordem é algo que vem do alto calão do país, como os governantes deste. Pois é, eu acredito que não haja tanta ordem, que o Brasil tem muito a ser reformulado antes de podermos ter a ordem, que há muito para ser revisto naqueles que podem reformular este país. Logo, podemos marcar um (x) em destruir a ordem.
A inocência. Algo tão puro, algo que devia ser tão preservado, algo que está deixando de existir. Ao ler a palavra inocência me vem a imagem de uma criança, um bebê. Mas me vem a dúvida, por que não consigo pensar em um adolescente, um adulto? Talvez a minha mente volte a pensar na inocência com um idoso, em seus 70 anos. Por quê? Porque os valores puros estão se esvaindo, a sociedade está cada vez mais vulgar, não conseguimos perceber a inocência nas pessoas, a menos que sejam aquelas que ainda não desenvolveram a mente para entender a vulgaridade ou que já desenvolveram tanto a mente que sabem não precisar desta. Acabar com a inocência: (x).
Chegamos a dignidade e a moral. Quantas vezes não vemos gente sendo indigna por querer algo? E pessoas desmoralizando as outras pelo que fazem? Então, eis o meu ponto. A dignidade está sendo subjugada, junto com a moral. Deixamos esses valores para trás para que nós avancemos. Parece que a opção de irmos para frente com a moral e a dignidade não existe. Pois é, desculpe atrapalhar seu pensamento, mas existe sim! E acredite, é até melhor assim. O crescimento pessoal se supera quando não se é necessária a perda de nenhum valor. Ainda tenho esperança nessas duas, por isso deixo elas sem o (X), mas com um risco (/), pois ainda não foram totalmente "mortas" e "estupradas", como diz na tira.
Por fim, o resultado de tudo isso: o caos. O que se esperar de uma sociedade desregrada, que cada um faz o que quer e não tem os valores para respeitar o outro? O que esperar de uma sociedade onde o egoísmo prevalece, onde só se quer saber de si mesmo? Somente o caos. Há a possibilidade de ser haver uma luz no meio do caos? Sim, isso que me guia por esse texto, essa luz é a esperança. Esperança de que, um dia, as pessoas se deem conta do que estão fazendo, do que estão perdendo, do que não irão recuperar, do que estão tornando a sua própria vida, do que estão tornando o seu mundo, do que estão tornando o futuro. 
Fica a minha reflexão: estou sendo consciente com o mundo? Estou deixando meus valores pela pressão mundana? Sou eu um bárbaro causador de caos? Sou eu a luz da esperança, ou pelo menos aquele que ajuda a segurar o holofote? 
Então, tento ser luz, mas o caos da sociedade pode ser bem mais forte que eu, pode apagar a luz. Um dia desses, conversando com uma amiga, vi que temos que ser os inovadores, temos que ser essa luz e brilhar muito mais forte que a escuridão do caos. Por temos eu digo os jovens, os adultos, aqueles que tem o poder de mudar agora e aqueles que tem o poder de mudar o futuro. Uma mente sozinha não é nada, mas acredite, não estamos sozinhos. Eu quero esse mudança pelo menos.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.



domingo, 29 de julho de 2012

Todos choramos, todos sentimos.

Olá.
Primeiro, esse não é um post para refletir ou para que você, leitor, se interesse. Esse dia não me proporciona escrever algo para que possamos refletir.
Hoje me foi um dia difícil. Não por compromissos de tarde e por ter corrido, mas por ter recebido uma homenagem para o meu irmão. Ele iria se formar esse ano, hoje, com seus colegas de Ciências Atuariais. Não me pergunte o que é, eu daria uma resposta que não seria enobrecedora para a profissão. 
Os colegas dele resolveram fazer uma homenagem. No meio da cerimônia, no fim do discurso dos oradores, a Raquel e o Fabrízio introduziram a homenagem. Passou um vídeo de um minuto mais ou menos, o suficiente para lavar a minha alma.
Sabe, nesse tempo que meu irmão se foi, vi o quão querido ele era. Acho estranho falar no passado, dá vontade de falar no presente. Mas fazer o que, nem sempre o presente pode ser "conjugado". Enfim, ia falando dele. Uma pessoa que recebeu um carinho tão grande que até um professor da UFRGS foi no seu enterro e deixou seus pêsames. Sem falar dos colegas, que estudaram somente um ano com ele, e que foram lá, com a esperança do corpo chegar pelas 22h e esperaram até às 5h para que chegassem, para que não saíssem sem dar o seu tchau pessoal. 
Momentos incríveis de carinho por ele tenho vivenciado. Ganhei quase um novo irmão samoano por conta disso, de tão grande que era o carinho que ele tinha pelo meu irmão. Essa pessoa, Mike, adotou a nossa família com essa notícia.
Isso tudo me deixa feliz. Feliz por ter vivido um longo tempo ao lado dele, 16 ótimos anos podendo chamar ele de irmão. Feliz por ver que ele cativou tantas pessoas, tantos corações que ele tocou. Feliz por ter orgulho da pessoa que ele foi, que ainda é para mim. 
Cinco meses é muito pouco tempo quando se trata de uma pessoa que nos deixou, ainda mais quando é uma pessoa que tem uma proximidade incrível. Mas o tempo passo rápido, lembro dos momentos marcantes: a notícia, o meu aniversário, o velório, o enterro. Cada coisa em sua totalidade.
Lembro de sentir a presença dele me consolando no velório. Lembro do sonho que tive em que ele caminhava ao meu lado. Lembro disso e do tchau que dei para ele no aeroporto. Lembro da vontade que tive de dizer um "eu te amo, Thu", mas que contive por não querer chorar.
Uso esse post não para refletir, nem sempre conseguimos fazer o que queremos. Estou usando exatamente para expressar o que eu sinto, para descarregar um pouco.
Hoje, me sinto triste, me sinto alegre. Uma mistura de sentimentos que estão saindo por lágrimas tristes e alegres. Vi os formandos entrando, me veio a lágrima. Vi a festa, a alegria deles, esperando meu irmão entrar, como se pudesse acontecer. Vi 13 poltronas, duas fileiras com um espaço no meio da primeira. Logo pensei: eis meu irmão sentado ali. O tempo todo me lembrei dele.
Suporte? Não, obrigado. Eu não preciso ficar forte com lágrimas alegres. Tristeza estava no meio, mas eu sei que a alegria era maior: os amigos dele estavam se formando, ele estaria junto. Era um momento de alegria, não de tristeza. Meu coração estava triste, minha mente, alegre.
Sabe, isso tudo é muito estranho. Eu não sei o que aconteceu até hoje. Eu sempre penso que a morte não é algo que deva ser entendida. Eu não quero a entender. Parece que ele está viajando ainda. Não o vejo faz 8 meses. Não o verei pelos próximos anos. 8 meses não são suficientes para esquecer o berro dele quando chegava em casa, dizendo "Meeeel!". E a Mel, por sua vez, pulava de alegria. 
Bom, acho que o texto já me serviu. Se algum leitor chegou até aqui, peço desculpas por tê-lo feito ler.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Egoísmo, algo bom ou ruim?

Olá.
Venho escrever hoje sobre um assunto que se mostra em duas faces, o egoísmo. Mas como assim duas faces? Eu considero o egoísmo bom e ruim, depende de como usado. Egoísmo é a necessidade de colocar aquilo que nos interesse à frente do que interessa aos outros, é pensar em nós antes do próximo. 
O lado ruim, todos já devemos saber. Quem nunca viu alguém que fosse egoísta, que quisesse que o mundo girasse em torno dela? É esse pensamento que não se deve cultivar quanto ao egoísmo. Não vivemos num mundo só nosso, dividimos ele com bilhões de pessoas, que não conheceremos o suficiente para fechar um bilhão. Há muito mais pessoas do que uma visão egoísta mostra. 
Também não podemos pensar só no egoísmo extremo, como no parágrafo anterior. Há várias demonstrações de egoísmo em grau menor. Podemos nem notar que estamos sendo egoístas, às vezes. Seja o motorista que para o carro na rua que não poderia, um passageiro que senta no acento preferencial, soltar um fogo de artifício para comemorar a vitória do seu time, sem pensar se há algum trabalhador que precise dormir para seu trabalho e que não torça para nenhum time. De várias maneiras podemos ser egoístas. A partir do momento em que ferimos o outro para nosso próprio bem, estamos usando erroneamente do egoísmo.
Mas há um jeito de usá-lo "bem"? Claro. O egoísmo pode ser bom também. Muitas vezes estamos sobrecarregados e não queremos decepcionar o outro, aceitamos coisas demais. De tão sobrecarregados, podemos acabar magoando alguém se não fizermos algo. Logo, ser egoísta pode ser bom. Negar algo que seja demais, pensando no bem do outro. Esse é o primeiro exemplo que me vem a mente quanto ao egoísmo se tornando um altruísmo. Se alguém tiver mais algum, se sinta a vontade para escrever.
Esse é um tema bem claro, algo que conseguimos ver facilmente na sociedade. O ciúmes é um jeito simples de demonstrar o egoísmo. Não o ciúmes normal, esse é mais uma forma de carinho pela pessoa, mas quando se atinge um ponto extremo, perto da possessividade. 
Vejo o egoísmo como algo mutável. Podemos mudar se quisermos. Todos já fomos egoístas alguma vez. O erro do egoísmo é ser constante. A partir do momento que se torna um vício, difícil de se tornar uma virtude.
De reflexão, só posso deixar duas perguntas: Sou egoísta? Sei que tipo de egoísmo estou praticando? 
Se pensarmos e revermos o que está acontecendo na nossa vida, podemos rever nossos conceitos. A mudança parte de nós, pois não tem como o egoísmo de outro ser a causa do nosso egoísmo. Nós que somos egoístas, nós que paremos de ser. 
Bom, eu sei que tenho coisas para mudar quanto ao egoísmo, tanto para o lado bom dele quanto para o ruim. A questão é que devo parar e pensar se vale a pena continuar com isso ou tentar mudar. Sei que tenho algo para mudar. A mudança não é tão fácil, mas pode valer muito a pena. Façamos o nosso melhor que já está de bom tamanho. 

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

Por trás de um sorriso.

Olá.
Então, para quem já leu os outros posts, já viu esse título duas vezes. Esse era o título do blog de uma amiga, a Fernanda. Era? Sim, foi deletado o blog para um novo início. Enfim, por que falo disso? Paro e penso um pouco, acho que todos escondemos um pouco de nós "por trás de um sorriso". Quem nunca se sentiu mal com algo, mas quis esconder? "Para quê incomodar o outro com isso?", pensamos.
Bom, cada um tem seus motivos particulares de se esconder. Eu acho que escondo certas coisas por não querer preocupar o outro, por achar que consigo resolver sozinho tudo aquilo que me incomoda.
Acho engraçado como algumas vezes somos tão abertos para falar de certa coisa e tão fechados quando o assunto chega a nós. Sei que sou assim, até para coisas banais às vezes. Mas por quê? Por que escondemos? Parece uma necessidade do ser humano. Não consegue se abrir para o mundo, ser quem realmente quer ser. E de onde veio isso? Eu penso que veio do mundo mesmo. Somos muito pressionados pelo mundo, pela sociedade.
Somos parte de um mundo onde poucas vezes temos voz. Se queremos falar, temos que dar um passo muito grande. A sociedade sempre está agindo, te julgando, te oprimindo. Talvez por parte disso venha o nosso silêncio, o nosso "querer esconder". Como ser aberto se posso ser julgado por tudo? Pois é, difícil não? Pois então, penso em outra vertente. Por que eu ligo tanto para ser julgado e me fecho? Acredito que crescemos com esse ideário, demoramos para mudá-lo. Dirijo essa última fala diretamente para jovens, pois são os mais atingidos por esse problema.
Mas então, o que fazer para não ficarmos sempre atrás de um sorriso? Que tal tentar não se importar com os outros primeiro? Ou simplesmente esquecer que eles existem? Talvez, deixar de lado os preconceitos e ser quem se quer ser? Depende da mente de cada um. Eu sei que eu vivo nesse dilema de parar de me importar com a opinião dos outros, tento trabalhar bastante disso.
Também não digo que não liguemos para nenhuma opinião, muitas vezes tem opiniões que nos ajudam a crescer. Devemos eliminar aquelas críticas nada construtivas que depreciam o ser humano em sua totalidade. Devemos aprender a discernir o que nos ajudará e o que não o fará.
Sei que eu não quero mais me esconder por trás de um sorriso. Se eu for sorrir, quero que o sorriso expresse a sua maior qualidade, mostrar que estou feliz. Não quero mais desperdiçar sorrisos com tristezas. Não quero forçar sorrisos se meu desejo for de chorar ou de simplesmente ficar sério.
Deixo as minhas reflexões básicas: O que eu escondo por trás de um sorriso? O que eu devo mostrar e que está escondido? Vale a pena eu tentar esconder tudo? Vale o esforço de não se importar com os outros? Sei discernir? 
Então, revisemos nossos conceitos, não vale a pena nos fecharmos para tudo. Podemos nos fechar para algo que pode nos fazer felizes. Isso não deve acontecer. Eu não quero isso para mim, espero que você também não. Vivamos felizes como somos, não como os outros querem que sejamos. 

Um grande abraço,
Pedro Meyer

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sei lá, talvez, pode ser.

Olá.
Hoje está sendo um dia complicado para escrever. Fiquei bastante nessa questão da indecisão. Sobre o que escrevo? O que eu posso postar? Mas... Mas... e mas... Pois é, de tanta indecisão, achei o tema, a própria indecisão.
Se sou indeciso? Sim, muito. Não gosto de tomar decisões, ainda mais apressadas. Se me dado certo tempo para pensar, não vejo problema em decidir, desde que eu não afete um todo. Algo ruim da decisão é que raramente se decide algo individual. A decisão adora envolver dois ou mais para chegarem a uma conclusão.
Mas enfim, é bom ou ruim ser indeciso? Não sei, depende da situação. Não é bom ser indeciso o tempo todo, assim como não é bom decidir tudo. Ao sempre seres indeciso, darás espaço para que os outros decidam por ti. Ao sempre seres decidido, tomarás a frente em qualquer situação, podendo causar um conflito de opiniões com outras pessoas decididas e apagando os indecisos. O bom é saber dosar. Eu posso ser indeciso em tal momento, mas quando preciso decidir algo, vou e faço. 
O que posso tirar de proveito disso? Depende de como sou. Se sou aberto a aceitar a opinião alheia, estou no passo certo. E se penso que só minha opinião que vale? É, estou muito errado.
Algo que sei é que posso tentar melhorar quanto a minha indecisão. Como não podia faltar tenho reflexões sobre isso: o que é melhor para mim, ser indeciso ou decidido na maioria do tempo? Sei dosar a minha indecisão? Sei me impor para decidir algo se não está indo para o rumo certo? Me escondo do problema e deixo que outros decidam?
A indecisão é algo que pode empacar a vida de alguém. Não devemos deixar ela tomar conta. Devemos perceber no nosso dia a dia o quão decididos somos. Devemos realmente nos julgar quanto a isso, para melhorar um pouco. É o que tento fazer e espero estar indo pelo melhor caminho, pois para mim está servindo.
Outro grande caminho que exige que sejamos decididos é na escolha profissional. Ou sendo mais simples, na escolha de qual curso fazer na faculdade. Convivo nesse meio, prestarei o vestibular no fim desse ano. Quanto a isso, já tomei minha decisão: quero fazer Arquitetura e urbanismo. Será? Pois é, nunca temos certeza se é esse o caminho que devemos seguir, se é isso que realmente faremos para a vida. Posso entrar no curso e não gostar dele, o deixando para trás; assim como posso me apaixonar e achar a minha profissão de cara.
Vejo pessoas desesperadas analisando as possibilidades, correndo contra o tempo. Essa é uma decisão complicada. Dizem que jovens sabem pouco da vida. De tão pouco saber, como julgar um por uma escolha errada? Esta é a época de errar, de tentar, de acertar. O futuro é uma variável que não tem fórmula para se decifrar, só podemos viver o presente de tal forma que entendamos para onde vamos. Se temos que pensar em algo, pensemos qual curso iremos tentar primeiro. Essa é a palavra certa para combater essa indecisão: Tentar.
Acho que é válido botar novas reflexões disso também: Estou tranquilo e apto a tentar? Vale a pena eu correr contra o tempo por algo que pode ser o que eu não quero, mas que foi escolhido pela pressa?
O tempo passa rápido se nos preocupamos com ele, devemos levar isso com a maior tranquilidade possível. Eu levo assim e estou bem. Estou apto a tentar, estou pensando no que acredito ser o meu futuro. Se não for? Sou jovem, tenho tempo. 

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

terça-feira, 24 de julho de 2012

O tempo passa, tudo muda.

Olá.
O tempo passou, tudo mudou, eu mudei, você mudou? Provavelmente sim. Todos mudamos com o passar do tempo. A mudança é algo essencial em nossa vida. Se não mudarmos, como passaremos de crianças para adultos? Então, vivemos em constante transformação.
Temos fases na vida: nascemos, somos bebês, crescemos, somos crianças e adolescentes, entramos no mercado de trabalho, somos adultos, saímos dele, somos idosos. Em cada fase, algo nos marca. Sempre aprendemos algo novo com o envelhecimento.
Um grande problema no quesito mudança é a comodidade. É tendência do ser humano ser cômodo. Muitos não gostam da mudança. Mudar? Para quê? Estou bem assim. Pois é, podemos estar bem, mas sempre podemos melhorar. A mudança não é algo ruim. Se temos certa atitude ruim, mudemos. Se não gostamos de como algo está indo, mudemos. Simples. Um passo para frente ao invés de um para o lado já muda tudo. Nos afastar de algo ruim não faz com que ele mude, mas com que fique pior. Devemos dar esse passo para frente e mudar totalmente para tornar o ruim em algo bom.
Eu mudei muito. Mudei meus pensamentos, mudei minha maneira de ver o mundo, mudei. Algumas mudanças foram involuntárias, não pensei nelas, mas ocorreram. Outras, foram impostas. Decidi mudar, mudei. Tem mudanças que estão me processo ainda. Tem mudanças que passaram por um processo e não chegaram a ser efetuadas. Nem sempre se consegue mudar. Se eu não consegui mudar algo em mim, sei que foi porque não me esforcei o bastante.
Observo, também, a mudança nos outros. Gosto de quando vejo que alguém se propôs a ser diferente e realmente mudou. Presenciei uma grande mudança de um amigo há algumas semanas. Foi proposta uma mudança em um retiro e ele atendeu prontamente, mudou muito e ganhou muito de meu respeito, não que antes não o tivesse. 
A vida nos ensina a mudar. Ganhamos um novo dia a cada manhã para tentar ser alguém melhor. A vida nos dá chances, nós temos que saber aproveitar elas. Todo dia podemos ter a mesma chance de mudar algo, assim como podemos nunca mais voltar a ter aquela chance. Cada mudança é importante, cada atitude que pudermos mudar é um passo, cada passo para nos tornarmos um novo ser é válido. 
Mas agora fica a pergunta: Será mesmo que mudei? Se eu me propor a mudar algo, conseguirei? Terei a força de vontade necessária para isso? Desistirei no meio do caminho? Tenho medo de desistir e por isso não tento?
Então, a mudança pode ser dificilmente notada por aquele que quer mudar. O jeito mais fácil de saber se mudou é quando alguém conhecido lhe diz. O problema é quando as pessoas "acham" que mudamos, mas não mudamos em nada. Os outros podem mudar e não entenderem a sua mudança, achando que você que mudou com eles. 
Por compartilhar de mesmo mundo, as pessoas são fatores que influenciam muito nas mudanças. Podemos nos julgar capazes da mudança, mas na primeira adversidade, somos sugados pelo mundo e voltamos ao que éramos no início. A desistência no meio do caminho. Não devemos deixar de tentar. Podemos desistir e voltar atrás quantas vezes forem necessárias, desde que em algum momento cheguemos ao fim e mudemos o que queríamos mudar. 
Acredito que a mudança e a vontade de mudar sejam grandes passos para um ser humano. Alguns não entendem o valor da mudança, mas devemos entendê-lo. Muitas vezes, temos que mudar para nos adaptarmos com um novo lugar. Digo por mim, tive que mudar muito desde que mudei de cidade. Mudanças primordiais para que hoje eu pudesse estar aqui escrevendo, para que não me apagasse mais ainda do que já me apagara no início, para que eu entendesse a mudança e a pusesse em prática.
Enfim, mudem, pois a mudança vale a pena. Não se acanhem, todos mudamos em alguma hora de nossas vida. Eu mudo o tempo todo, adoro mudar para o melhor. Sempre quero ser alguém melhor, isso que me motiva na vida. Uma mudança pode ser o que está faltando para entender melhor a vida.

Acho que era isso então. Como exemplo de pequena mudança, deixo meu abraço aqui e um até logo. 
Pedro Meyer.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Tic tac, o tempo passa.

Olá.
Então, hoje faz 5 meses que perdi um grande amigo, meu irmão Arthur. Pois é, 5 meses já. Para mim, passou muito rápido esse tempo. 
O tempo é algo engraçado. Muitas pessoas falam sobre o tempo passar rápido quando estão fazendo algo bom e que demoram a passar quando se faz algo ruim. Não acredito nisso. O tempo é algo muito abstrato para se preocupar se certa pessoa está fazendo algo bom ou ruim. O que acontece é que quando se faz algo que se goste a pessoa não vai ficar reparando no tempo, vai aproveitar o que está fazendo e deu. O contrário acontece quando se faz algo chato. Nos preocupamos com o tempo porque queremos que ele passe rápido e ficamos fissurados por isso.
Uma coisa eu digo, por mais idiota que possa parecer: o tempo passa na hora certa. Não se espera demais, não se espera de menos, se vive o que tem que ser vivido, se passa pelo que se deve passar.
Algo que eu sei é que não entendo o tempo. Tento entender, mas me vem uma grande viagem na cabeça. Sempre penso em um relógio quando me vem a palavra Tempo na cabeça. Se bem que o relógio é o que mais me faz pensar no tempo, pois eu penso no tempo como algo fora das horas, minutos, segundos. Penso no tempo como o momento, a vida, o que se faz. Vivo o tempo em sua contradição, passa e não passa, existe e não existe.
Em meio a isso, vamos só vivendo. Quando paro para pensar no que já aconteceu na minha vida e quando aconteceu, vejo que tudo se passou muito rápido, mas ao mesmo tempo muito devagar. Faz quase 6 anos que moro em Porto Alegre. O primeiro ano passou como se fossem 5 anos. O ano passado se foi como meio ano. Esses 5 meses se passaram rápido, mas eu queria que já estivéssemos no ano de 2013. Isso faz com que o ano tenha se passado rápido ou lento? Novamente, o ponto de vista de cada um que define.
De uma coisa eu tenho certeza: não quero entender o tempo. Para que eu iria me apropriar de algo tão próprio? O tempo é muito simples e puro, nós que o complicamos por querer mudar ele, querer voltar nele, querer viajar nele, querer mais dele, querer que ele nos ajude mais. O tempo não é o agente de nossas mudanças, nós somos! Não se espera que o tempo cure tudo, nós que devemos ir nos curando num processo. O tempo é só algo criado para nos estipular o quanto vivemos e o quanto estamos vivendo. Nenhuma atribuição mais o tempo dá.
Claro que eu já falei "espera, o tempo cura". Quem nunca? Mas não é o tempo em si que cura, é o amadurecimento da própria pessoa que o cura. Volto a dizer, tempo não é milagroso para curar ninguém. Muito pensei que era. Hoje paro e reflito que não. Se hoje me sinto melhor é porque eu não desisti de viver e de me construir como ser humano. Mas o que o tempo tem a ver com isso? Diria que somente por ele passar, mas mais nada. A cura veio de mim, não dele.
Além de reflexões, deixo uma simples mensagem: parem de se basear no tempo! Também não digo que joguem os relógios fora, até porque eu sou alguém que sem relógio não vivo. Nos atrasaríamos sem olhar o tempo. O que digo é para não se atrapalhar demais com o tempo, culpar e exigir demais dele. 
Me pego pensando agora: o que o tempo fez por mim? Bom, ele me permitiu viver e crescer a cada momento. E o que ele fez por ti? O que tu tem aprendido com o tempo? Consigo perceber a minha caminhada com o passar do tempo? Será que o tempo existe para mim? Pois é, essa é a minha reflexão de hoje.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

domingo, 22 de julho de 2012

Paciência, tenha paciência...


Olá.
Então, muitas vezes temos problemas com planos de televisão, celulares, internet e afins. Sempre que contatamos o responsável, ouvimos um "Aguarde um momento, senhor (a)". Pois é, algo que se tem que ter é paciência.
Bom, a paciência é algo complicado. Para que ser paciente? De que vale a pena esperar se eu posso ir e fazer algo direto? É uma questão complicada. O ser humano é impaciente, gosta de ver tudo pronto na hora. Mas o ponto é que vale a pena esperar. Podemos receber algo muito maior se esperarmos. 
Não só por questão de receber algo maior, mas também em questão de estar em maior sintonia com a sociedade. Se alguém consegue ser paciente, consegue ter um convívio melhor com os outros. Ser paciente pode te levar a ter menos problemas, sejam esses problemas com outras pessoas ou problemas de saúde. 
Também não digo que paciência é sinônimo de calma. Não são. Se és alguém calmo, não te incomodarás facilmente e não te irritarás muito. Se és alguém paciente, irás saber esperar, irás encarar de um jeito melhor os problemas do dia a dia.
Quem vive em cidade grande imagina o que é a paciência. Alguns, necessitam muito dela. Por exemplo: no trânsito, com tudo engarrafado, sempre tem o motorista que irá buzinar porque está com pressa, porque não tem paciência para esperar, assim como todos os outros que estão juntos nesse problema. Esse é um exemplo de situação que não se vê paciência normalmente. Seja por estar atrasado, seja por querer chegar em casa logo, seja para buscar o filho que está esperando na escola, se deve ter paciência. Melhor ser paciente no trânsito, indo com calma, do que ser um paciente no hospital por conta de um acidente causado pela pressa. Já postei sobre a vida e acredito que a paciência é um valor muito grande quando esse é o assunto.
Calma, paciência e paz, tudo na mesma linha, tudo por uma vida mais tranquila. Eu sou uma pessoa que adora a paz, a calma. Como é bom ver pessoas se dando bem e conversando em paz. Talvez paciência seja algo que eu tenha que trabalhar mais também, pois consigo perdê-la facilmente em certas ocasiões. Enfim, todos perdemos ela em algum momento, mas depende também de nós controlarmos ela e não atiçarmos o outro quando esse está sem paciência.
Bom, a reflexão diária é: Eu entendo a paciência? Eu consigo ser paciente em, pelo menos, 70% dos momentos? Eu perturbo a paciência do outro? Gosto quando eu que sou o perturbado?
Enfim, não sei se consigo responder todas perguntas, por isso deixo que cada um reflita.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

sábado, 21 de julho de 2012

Com licença, por favor, obrigado.

Olá.
Bom, hoje o dia me surpreendeu. Primeiro, acordei às 6:30 da madrugada (vulgo manhã para alguns). Fui jogar um vôlei na praia com meu tio. Pouco falo com ele e me veio com esse convite. Algo que eu sei é que sinto um grande respeito por ele, mesmo com o pouco contato que temos. Enfim, meu tema desse post é o respeito.
Com licença, por favor, obrigado. Pequenas expressões, mas que podem mudar totalmente o sentido de uma frase. Um "Pega essa cadeira" pode parecer muito mais sutil se adicionarmos um "por favor". Essas são palavras de respeito. Nos são ensinadas desde pequenos, às vezes até com a denominação "palavrinhas mágicas". Mágicas? É, mágicas, pois conseguem transformar o linguajar de uma pessoa de um jeito que pode vir a ser rude para um jeito respeitoso, de apreço ao próximo. 
Bom, eu falo de respeito porque é algo que vem faltando em muitas pessoas. Esse é um valor que parece que deixou de ser ensinado. "Para que respeitar o outro se eu posso fazer do meu jeito que é o que considero melhor?". Parece ser essa a mentalidade que se cria no ser humano. Isso não deveria acontecer. É muito bom respeitar e ser respeitado. Não se pode deixar de lado algo que faz bem por um desvalor mesquinho como o desrespeito. 
Respeito aos mais idosos. Respeitos às gestantes. Respeito às crianças. Respeito às diferenças. Respeito às religiões. Respeito ao mundo. Respeito à sociedade. Respeito ao trânsito. Respeito à vida.
Devemos respeitar muitas coisas. O que iremos perder deixando um senhor passar na frente em uma fila? Talvez possamos perder 2 minutos de nossas vidas, que podemos recuperar quando nós estivermos no lugar deles. Essas pessoas já passaram por muita coisa na vida e merecem ser respeitadas, pois continuam vivendo a vida e fazendo o que tem de fazer. O mesmo serve para as gestantes. Elas não carregam só a sua própria vida, mas como uma outra. Pode ser desconfortante tanto para o idoso quanto para a gestante ter que ficar em pé esperando numa fila.
Devemos respeitar mais. Quantas vezes não vemos uma criança e nos irritamos por ela estar sendo "chata", estar "incomodando"? Muitas. Mas agora me diga que culpa ela tem? Ela está fazendo o que aprendeu. Ela está aprendendo a ser que nem tu, que já tem a idade para ir e cuidar dela, para entender a visão dela, pois um dia já fosses uma também.
Devemos respeitar o outro como queremos ser respeitados. Quem nunca julgou uma outra pessoa pelo tom da pele, por usar um piercing, por ser de tal religião? Pois é, isso é preconceito. Preconceito racial, preconceito religoso, preconceito em sua totalidade. Eu julgo aquilo que não conheço, aquele que não conheço. Julgo pelo simples fato de ter o que acredito como verdade absoluta. Julgo por não saber respeitar. É muito melhor conhecer algo antes de se ter um julgamento, do que julgar e deixar de conhecer algo ou alguém que pode mudar sua vida.
Devemos simplesmente respeitar. Quantas vezes já não culpei o mundo de tudo sendo que me esqueci que eu sou parte desse mundo ruim que está se criando? Dizer que a culpa é do mundo é muito fácil, mas tentar ajudar o mundo a melhorar ninguém quer. E se a sociedade está se afundando? Mesma culpa tenho eu de não fazer o meu papel como cidadão. 
Devemos respeitar a vida. Quem nunca ouviu notícias de pessoas morrendo, seja qual for a circunstância? Pois é. Ontem e hoje vi cenas que me chocaram, relativas ao desrespeito a vida. Não me cabe falar aqui, mas que devemos respeitar a vida, devemos. Maioria das pessoas vive no trânsito diário, seja como pedestre ou como motorista. Não devemos nós pensar na vida no trânsito também? Sim, devemos, pois se desrespeitamos o trânsito, assim o fazemos com a vida.
Então, podemos ver que o respeito é algo fundamental. Eu adoro ser respeitado, duvido que exista alguém que não. Pois é, de tanto adorar, tento respeitar ao máximo meu próximo. A iniciativa de respeitar deve vir de nós mesmos.O respeito começa em casa. Devemos respeitar aqueles que nos criaram, sejam esses nossos pais, tios, avós, irmãos ou quem quer que seja. 
Acho que o texto em si já dá um bom tema para se refletir, mas deixo mais algumas questões: eu tenho postura respeitosa com os outros? Eu meço meu respeito dependendo da pessoa? É certo fazer isso? Eu gosto de ser respeitado? E eu respeito quem me respeita? 
Bom, quanto a minha parte, estou tranquilo, tento ser o mais respeitoso possível. Por favor, com licença, obrigado, me desculpe, tudo isso torna uma frase mais bonita, que tal tentar usar?
Então é isso.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

Ser feliz é...

Olá.
Hoje, me sinto feliz. A felicidade é um dos temas que quando criei o blog pensei de cara, ainda mais depois de ler uma interessante definição no blog de uma amiga, na qual concordo. Com a devida permissão, o reproduzo aqui:

"Ser Feliz!
Será que é possível ser feliz sem roupas de marca, sem bens materiais caros? Acredito que sim, mas muitas pessoas acham que para ser feliz é preciso ter A roupa da moda, ou a marca mais cara, ter bens materiais caros, e tudo mais, mas eu tenho uma grande confissão à fazer... É POSSÍVEL SER FELIZ SEM TUDO ISSO! Posso estar sendo muito antiga, mas nossos pais viveram sem ter a roupa de marca, sem ter celular, computador, e estão ai, vivos e felizes, para eles toda essa tecnologia não fez falta, agora eles trabalham e podem comprar tudo, mas não gastam seu dinheiro, que foi conquistado com o maior esforço, com isso, pois eles sabem que se eles não morreram antes, eles não vão morrer agora, eles não se importam por não ter roupas caras, a maior tecnologia do mundo, tudo isso que nós jovens queremos, é só para dizermos que temos, ou que podemos ter, pois quando morrermos, isso não irá para o nosso caixão. Vamos parar para refletir se é preciso tudo de mais caro, para que sejamos felizes!"
Por trás de um sorriso, por Fernanda P. Franco.


Então, acho que o texto já diz tudo né? Não precisamos ter algo para sermos felizes. Como já dizia minha mãe: "Devemos pensar em SER, não em TER." Fui criado com essa percepção e sempre concordei com isso. O mundo precisa mais que sejamos alguém e não que tenhamos certa coisa.
Mas enfim, o tema é felicidade. Claro que o dito acima tem a ver com o tema, mas principalmente com o texto de minha amiga.
Enfim, o próprio título do texto já vem com uma reflexão: Ser feliz é... O que é ser feliz? O que me faz feliz? O que eu preciso para ser feliz? Perguntas difíceis, perguntas fáceis, tudo depende do ponto de vista. Difícil se eu não sei conceituar a minha felicidade, fácil se eu sei. Difícil se eu não me abro para ser feliz, fácil se já nasci aberto. Difícil se não permites que o teu semelhante seja feliz, fácil se vives tua felicidade com ele. 
Mas o que é a felicidade? A felicidade é definida de várias maneiras. Há quem diga que um sorriso é a felicidade, que um por do sol é a felicidade, que um pássaro voando é. Na minha visão, tudo isso é a felicidade, pois ela é um conjunto de pequenos momentos que te fazem ver e sentir que a vida vale a pena.
E ser feliz, o que é? Para cada um é diferente. Eu consigo ser feliz vendo o mar em sua constante harmonia com a areia, mas tem quem odeie areia e não goste do mar. Ser feliz é algo que cada um deve definir para si. Eu defino ser feliz como viver seus momentos de felicidade em sua plenitude, usar e abusar desses momentos, deixar a tristeza de lado e se abrir para ser feliz. 
Se eu esqueço o mundo, sou feliz? Talvez. Às vezes, esquecer de tudo é a melhor saída. Às vezes, o mundo pode te dar uma felicidade que sozinho nunca terias. Esquecendo tudo, esqueces os problemas, mas também esqueces os amigos. Eis o problema de se fechar para o mundo. Por pior que o mundo seja, os amigos estão nele e são eles que dão um apoio quando se está para baixo, são eles que compartilham a felicidade contigo, deixando ela maior ainda.
Voltando a outra questão, o que eu preciso para ser feliz? O texto antes citado exemplifica bem o que não precisamos ter. Eu acho que não preciso ter nada para ser feliz. Claro que tem bens materiais que ajudam um pouco, mas isso é a felicidade superficial. Há valores que podem te levar a uma felicidade que nenhum bem pode aumentar ou diminuir. O valor da simplicidade, o valor da dignidade, o valor da humildade. Uma felicidade simples, digna e humilde é a melhor que se pode ter. Ela não precisa de nada mais do que ser feliz, não precisa tirar do outro para tal e não se glorifica por ser do jeito que é.
Então, como estou deixando as reflexões pessoais para o fim, não podia faltar nesse: Sou feliz? Estou dando o meu máximo para ser feliz? Estou aberto à felicidade? Eu mesmo penso nisso agora e não sei o que responder. Muitas vezes achamos que somos felizes e não somos. Algo ou alguém pode vir e nos mostrar que podemos ser muito mais felizes se nos abrirmos ou se mudarmos algo em nossa vida.
Bom, agora é com cada um pensar no que faz de sua vida e se quer ser feliz ou não.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Quem nunca errou?

Olá. 
Por uma besteira, apaguei meu blog sem querer. Estou aqui de volta, em outro link, quase o mesmo. Tudo repostado, tudo em seu caminho. Enfim, erros acontecem.
Assim que fiz a besteira e vi que o blog aparecia como "inexistente", me veio o pensamento: "Como sou idiota, olha só o que fiz". Me julguei por ter errado. Ninguém me apontou e disse: Tu errou, tu é um idiota. Eu mesmo pensei assim. 
Pois é, a vida é cheia de erros e acertos. Temos que encarar tudo com maturidade, admitir que erramos e seguirmos em frente. Uma vez na vida todos erraremos, afinal, quem nunca errou? É da natureza humana errar, ninguém é perfeito.
O erro em si ocorre quando algo não sai do jeito que deveria ser. Errar faz parte da caminhada de qualquer pessoa. Junto à vida, o erro é um grande professor. O melhor jeito de se acertar é errando. Não sabemos de tudo, não conseguimos fazer as coisas na primeira vez. Ok, tem vezes que conseguimos, mas nem sempre. É pelo erro que achamos o caminho certo, que somos guiados a acertar. 
Uma palavra pequena, um sentido imenso. O erro é um alvo de julgamentos constantes. Somos marcados pelos nossos erros, mais do que pelos acertos. 
Com o erro, vem o perdão. O erro não é algo substancial somente, ele afeta os outros também. Retomando os textos passados, quantas vezes não erramos com nossos amigos? Ou erramos por não sermos simples em algo? Pois é. O erro é um processo: erramos, somos julgados pelo erro e, talvez, somos redimidos da culpa.
Quando se erra com outra pessoa, o melhor passo é o perdão. Um perdão sincero é a melhor cura. Uma amizade sobrevive de perdões. Não conseguimos agir sempre corretamente com nossos amigos, uma hora temos que errar. É através desses que ela se fortalece.
Enfim, não devemos nos julgar pelos erros que cometemos, nem devemos julgar os outros. Errar nos edifica como seres humanos.
Fica a pequena reflexão: Tenho consciência dos meus erros? Tenho tentado acertar sempre? Será que vale a pena querer estar certo sempre?
Pois é, pequenas perguntas que podem levar um dia inteiro até serem resolvidas. Em particular, eu tento fazer o meu melhor para não errar. O grande problema é quando se quer acertar demais e acaba se esquecendo do que é certo, acaba se pressionando mais ainda para o erro. Devemos viver errando e acertando, construindo nosso caráter como pessoa física. Não se julguem tanto por errar, descobri que não vale a pena. Os erros, às vezes, são tão pequenos que nem devemos nos incomodar com eles.
Bom, eu admito meu erro apagando o blog, eu me redimo dele e acredito que não precise me julgar mais por isso, o importante é eu estar escrevendo ainda, mesmo que em outro link.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Como é bonita uma real amizade.


Olá.
Depois de falar da vida em si, nada mais justo do que falar aquilo que torna a vida mais bonita. É agora que cito a Amizade, com letra maiúscula e tudo mais.
Antes de começar a escrever, cito um trecho de uma amiga:

"É engraçado perceber como as coisas mudam rapidamente. As amizades que antes eram as que te faziam feliz, agora já não existem mais. O que era rotina, agora virou saudade. Pessoas que antes te faziam sorrir, hoje te fazem chorar. Enfim, TUDO muda e tu só percebe quando já é tarde."
Adaptado de Por trás de um sorriso, por Fernanda P. Franco. 

Pois é, a amizade é assim, volátil. 
Também, não pensemos que toda amizade acaba tão logo começa, pois nenhuma amizade é igual a outra. Tem pessoas que se veem todo dia e podem acabar a amizade quando perdem essa rotina. Tem, também, quem veja o amigo uma vez por semana e possa dizer que essa pessoa é uma grande amiga. O ponto é: não se define uma amizade.
Muitos podem ler e pensar: "Mas eu gosto tanto do meu amigo (a), sei que isso não irá acabar, eu sei que a amizade é grande e defino ela sim." Pois é, eis o erro, querer definir algo que cabe ao futuro decidir. As amizades são voláteis, volto a dizer, pois nunca se sabe do próximo dia. Uma pessoa se machucará muito mais se uma amizade nivelada acabar do que uma que foi vivida de forma singela. O melhor de tudo é viver uma amizade bonita, uma amizade que tu te entregue ao teu amigo e ele, em contraponto, se entregue a ti. A confiança é o ponto principal de uma amizade.
Cito-lhes um exemplo de amizade: o mesmo amigo ontem citado, Heitor, é uma pessoa que conheço somente através da internet. Ele, morador de São Paulo, tem uma confiança enorme em mim, morador de Porto Alegre, quilômetros de distância. Temos uma amizade de uns 4 anos. Nunca xinguei ele, nunca briguei sério com ele. Uma amizade simples, eu te respeito, tu me respeitas. Claro que já houve casos de um ter que falar para o outro que certa coisa estava errada e o outro aceitar, mas é isso que faz um verdadeiro amigo, é assim que se constitui a real amizade.
Sempre tive muitos problemas com esse assunto. Amizade é algo complicado. Cito-lhes o texto de minha amiga para meu próximo exemplo: "o que era rotina, agora virou saudade". Pois é. Já lhes disse que eu mudei de cidade quando menor. Nessa troca, deixei amigos para trás, entrei num novo grupo. Os amigos que tinha na minha cidade natal nunca deixaram de ser amigos. Volto para Florianópolis e sempre procuro marcar algo para revê-los, uma real amizade. Posso não falar muito com eles quando estou em Porto Alegre, mas sempre estão de braços abertos para me receber quando vou para lá.
Amizade é um tema que se tem muito a escrever. Por quê? Porque é algo que a vida ensina. Ensina a ver quem é um verdadeiro amigo. Ensina a ver por quem vale a pena a luta. Ensina a ver quem estará do seu lado. Pois é, não sei se já aprendi isso. Vejo pessoas que me acompanharam por um longo tempo e que hoje não sei mais o que dizer delas. "Amizade boa aquela que tivemos outrora", penso eu. O ruim da amizade é não saber quando ela muda. 
Muitas vezes, nos perdemos na estrada. O caminho se bifurca e pensamos que seguir por caminhos diferentes é melhor. Amigos entram, amigos saem. Assim é a vida. 
Não podemos nos apegar a um amigo a tal ponto em que nossa vida acabe junto com a amizade, mas sim vivermos de tal modo que a amizade seja uma fonte de alegria inesgotável.
As amizades são insubstituíveis. Isso não quer dizer que perder um amigo resultará em nunca mais ser feliz. Um amigo é insubstituível porque ninguém nunca passará pelos mesmos momentos contigo, ninguém nunca viverá ao seu lado aquele tempo que passasses com teu amigo.
Já perdi muitos amigos, já me distanciei deles tanto quanto eles se distanciaram de mim.
Bom, entrando em outro ponto, como católico, cito os amigos de fé. Num grupo de jovens, descobri grandes pessoas, grandes amigos. Muitos são mais velhos, alguns, mais novos. E a idade importa na amizade? Não. O que importa é que essas pessoas te fazem sentir bem. Com a minha fé, ganhei amigos de verdade. Não faz nem dois anos que participo desse grupo e já me abri para um novo mundo, um novo núcleo de amigos. Amigos com um mesmo ideal, com uma mente voltada para o mesmo lado. Para esses meus amigos, fica a música do vídeo abaixo e o meu abraço.



Como não podia faltar, deixo a minha reflexão diária: Quem é meu amigo? Por quem eu luto para manter uma boa amizade? Estou eu sendo um bom amigo?
Quanto a amizade, tenho minha mente tranquila, tento ser o melhor amigo que eu posso.
Bom, a amizade é um outro assunto longo, não cabe a mim dizer mais sobre isso. Reflitam sobre seus amigos.

Um grande abraço, 
Pedro Meyer.

É a vida desse meu lugar.


Olá.
Bom, não iria postar novamente aqui, até porque pretendia manter o propósito do título do blog. Porém, ao ler certas postagens de uma amiga, me vieram vários temas para serem escritos. Um deles, que havia se apagado, é a vida.
Ahh, a vida. O que é a vida? Uns dizem que é uma passagem, nascemos, vivemos, morremos. Outros, um dom de Deus. O que eu penso? Não sei, simples assim. A vida é algo muito complexo para ser expresso em uma mera frase, em um mero parágrafo, ou até em um texto. O que importa é que vivemos. Será? Não. O que realmente deve importar é como vivemos. Uma vida pode ser muito bem vivida em 15 anos, talvez mais do que alguém com 80 anos que não soube aproveitar.
Mas o que eu sei da vida? É uma ótima pergunta. A única coisa que sei da vida é que aprendemos mais sobre ela a cada dia, mas nunca será o bastante. Tenho 17 anos e posso dizer que já aprendi muito da vida. Tenho muito a aprender, tenho muito a viver.
Algo que aprendi com a vida, ou com a ausência de uma vida, é que não devemos guardar nossa alegria, nossa vitalidade para outra hora. Devemos viver o presente, para que o passado valha a pena, para que o futuro seja de esperanças. 
Um ponto interessante é que nunca se pensa na vida se não se passa por algo que faça enxergá-la de outra maneira. Pois é, eu digo isso porque eu passei. Daqui uma semana, farão 5 meses que perdi meu segundo pai, também conhecido com meu irmão, Arthur Dewitte Meyer. Ele me ensinou muito da vida enquanto vivo. Me ensina mais ainda com a ausência dela. Passei a ver a vida com outros olhos. Aprendi a amar a vida, aprendi a viver.
Ontem passei por dois casos bem inesperados relativos a mortes. O avô de um grande amigo meu, um irmão, veio a falecer, assim como o sobrinho de uma amiga de minha afilhada. O que se faz numa situação assim? Bom, passei por isso com meu irmão, mas não sabia o que dizer. Cada vida é diferente, não tem um manual de como se portar quando uma pessoa deixa essa vida. O que se pode fazer é dar o máximo de apoio para a pessoa, se assim for seu desejo sincero.
Sabe, não quero que isso se torne um texto triste. A vida não é triste. O que posso fazer agora? Pensar no lado bom de tudo, dos momentos alegres, da felicidade e da honra que foi ter ele presente em minha vida. 
Eu uso essa postagem para mostrar, também, a fragilidade da vida, uma nova reflexão: Estou eu vivendo a vida da maneira que deve ser vivida? Se estou, que bom, sou feliz, não me arrependerei de nada. Se não estou, devo olhar de novo ao meu redor, pensar no que estou fazendo certo, no que estou errando, para assim ajeitar a minha vida, olhar para o mundo e querer viver. Amem a vida, sejam amigos dela. Não a desperdicem com futilidades, com bobagens.
Quanto a mim, não sei se estou vivendo de maneira intensa, só sei que estou vivendo. Vivo de minha maneira e assim está bom para mim. Contanto que eu dê o melhor de mim para viver, estou feliz. A alegria de viver é algo que deve ser cultivado.
A vida é algo que pode mudar muito de tempo em tempo. Outra aventura que passei na vida foi a mudança de estado. De Florianópolis, vim para Porto Alegre, com 11 anos de idade. O que se aprende com isso? Particularmente falando, aprendi que a vida é versátil. Planos para o futuro podem ser destruídos com uma simples frase: "Vamos nos mudar para outro estado". Mas será que isso é ruim? Depende do ponto de vista da pessoa. Quando vim para Porto Alegre, tinha uma visão: eu odeio essa cidade porque fui obrigado a vir morar aqui. Como tudo na vida muda, minha visão também mudou. Hoje penso que muitas coisas eu poderia ter perdido se não tivesse vindo para cá. Aqui, encontrei um novo mundo, quando me abri a acolher esses novos pensamentos. Não nos fechemos para a vida, pois ela pode se fechar para nós. Uma vez fechada, pode ser impossível de ser aberta.
Bom, teria muito mais o que dizer desse tema, mas acho que isso já é o bastante.
Fica o meu desejo de força para todos aqueles que perderam alguém, em especial, hoje, ao meu irmão Heitor Martins Rissato. 

Um grande abraço, 
Pedro Meyer.

Prontidão? É, prontidão.


Olá.
Hoje me veio o tema da prontidão. Mas como assim "prontidão"? Basicamente, é a disponibilidade para fazer algo tão logo se é proposto. Mas o que se refletir quanto a isso? Simples: quantas vezes nos vemos em situações que temos que agir na hora e não agimos? Quantas vezes somos chamados para fazer tarefas e não a fazemos por preguiça (outro ótimo assunto que pode vir a ser tratado outrora)? Quantas vezes nos chamam para sair, dar uma volta, e nos disponibilizamos na mesma hora? Pois é, isso nos dá uma grande base para pensar. 
Dou-lhes um exemplo real, meu: Minha mãe vem me pedindo para que passe umas músicas para o ipod dela, já há certo tempo, coisa que venho deixando até o último dia do prazo para fazer. Cadê a prontidão? Talvez esteja no convite que me foi feito para jogar futebol, duas horas antes do jogo, ou na ida ao shopping com os amigos, uma hora antes de acontecer. Mas e a prontidão com aqueles que mais devemos estar dispostos? Pois é, sei que em mim não está, pelo menos não nesse exemplo. 
Com quem nunca aconteceu essa situação? Acho difícil que não o tenha ocorrido. Sempre estamos dispostos a fazer o que nos é melhor na hora, não nos convém que façamos algo chato tendo outra opção. Depois, reclamamos quando alguém não se prontifica para nós.
Não estou falando que devemos nos prontificar a fazer tudo o que nos é proposto, até porque estaria sendo hipócrita. Mas fica a reflexão: O que eu posso tentar melhorar quanto a minha prontidão? Cada pequeno ato conta. Eu, com o peso das testemunhas agora, me comprometo de fazer hoje isso que minha mãe pediu. Mas não quero parar com isso, quero mais, quero estar mais disposto para os outros. Penso no que posso fazer pelos meus pais. Seria demais para mim lavar a louça que eles deixam do almoço, para que possam descansar um pouco antes de voltar ao trabalho? Como um adolescente que fico a tarde toda em casa, posso fazer isso, mesmo que não seja na hora, me proponho e faço nas 5 horas que fico sozinho.
Obrigado por me acompanharem aqui nessa postagem.

Um grande abraço, 
Pedro Meyer.

Me apresentando.


Olá. 
Como de costume, um blog começa com uma apresentação. Pretendo publicar reflexões que tiro do meu dia a dia. Não grandes textos filosóficos, somente uma maneira diferente de ver a vida, o que se passa nela e o que pode vir a passar por ela.
Me chamo Pedro, sou morador de Porto Alegre, mesmo tendo nascido e vivido 11 anos em Florianópolis. Me fascino por coisas simples: um barulho das ondas batendo na areia, uma ave voando pelo céu, um sorriso.
São dessas coisas simples que eu vou falar nesse primeiro post.
Quantas vezes vemos pessoas se sentindo infelizes, seja pelo que tem, seja pelo que não tem, ou até mesmo pela enfadonha rotina? Diria que quase diariamente. E se essas mesmas pessoas parassem para observar o mundo, tudo aquilo que as cerca? Não veriam elas que a vida pode ser mais feliz com o mínimo que se tem? 
Uma coisa eu afirmo: meu dia já se tornou muito melhor por ver o céu, sentir o vento. Não preciso ver o céu azul para me sentir bem, até um dia chuvoso tem seu lado bonito. Os pingos caem e eu vejo a natureza sendo perfeita em seu fluxo. 
Acho que são por questões como essas que eu gostei tanto da música "Busca", pois fala de como podemos achar a Deus nas mais singelas coisas, enquanto outros procuram na complexidade ao invés de facilitar. Devemos simplificar a nossa vida, pois é na simplicidade que achamos as coisas mais bonitas. 
Poderia escrever muito mais sobre isso, pois é algo que realmente me fascina, mas acho que não cabe ao momento. Deixo a proposta para quem porventura vier a ler: Que tal ter um olhar mais simples da vida, que tal tirar um tempo para apreciar o céu, a grama, o vento, o canto de um pássaro? Que tal viver em contato com essa tão bela e pura natureza ao invés de se entregar às máquinas e grandes construções?

Deixo o link da música citada para quem quiser ouvir. Tem uma letra muito bonita, vale a pena.
http://www.youtube.com/watch?v=q4SJmhvSSQw&feature=player_detailpage#t=42s 


Um grande abraço, 
Pedro Meyer