quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Os obstáculos no meio do caminho.

Olá.
Em nossas vidas, passamos sempre por alguns obstáculos. Empecilhos, problemas, aparecem no meio e nos retardam, nos impedem de continuar. Isso é, infelizmente, inevitável. Por mais que lutemos para que nossa vida seja normal, não conseguimos deter, impedir que os problemas ocorram. Vivo com algum problema pendente. Quando me livro de um, aparece outro com uma dimensão diferente. Esse é um mistério da vida, conseguir vivê-la com os problemas, apesar deles.
Há uma diversidade quando o assunto é esse, nem todo problema vem para causar um mal e ficar tão somente com essa parte. A parte boa do problema é o aprendizado. Não que seja exclusivamente boa essa parte. O ensinamento provém do problema, é variável. Cada problema pode, ou não, trazer algo novo. Com um de meus problemas atuais, aprendi a não confiar tanto em certas pessoas. Aqueles que te dão um sorriso amigo, podem ser os que estarão contra ti no próximo dia. Com outro problema, aprendo que temos que saber os nossos limites. Não podemos sobrepor um limite se não estivermos aptos para isso. Por isso tem esse nome: limite, não se deve ser passado. Enfim, todo problema tem um ensinamento, nem todos úteis.
Os problemas se apresentam como retardadores. Nos atrasam, nos atrapalham. Quanto tempo não passamos pensando nos problemas? Tem pessoas quem passe o dia todo só com a mente neles. Sou adepto de uma filosofia: Para quê passar o tempo todo só pensando no problema ao invés de agir para acabar com ele? Não vou ser hipócrita também e dizer que eu sempre corro atrás das soluções. Não fico parado vendo o problema. A única excessão é quando o problema não me interfere em nada na vida ou não é meu.
Também tem esse porém, os problemas nem sempre são individuais. Atinge grupos às vezes. Podem ser sérios esses problemas. Cito um que acontece comigo, um grupo é bem dividido, mas tem um mesmo ideal para o fim do ano. Nessa divisão, não se há um acordo. O problema toma corpo, as soluções não. Chegou ao ponto de alguém de fora intervir e por um ponto final em tudo. Isso pode ser causa de grandes separações, por isso, deve-se tomar cuidado para que não seja levado muito longe o problema.
Mas então, para que viver atrás de problemas e mais problemas? A vida é mais que só problemas. Eles nos impedem de viver, que tal nós impedirmos eles de existirem? Seguirmos a vida com uma mente mais clara, mais aberta para o novo, para a paz. Odeio os problemas, eles me enchem demais a cabeça. Deixo de prestar atenção na aula, ou demoro a dormir pensando neles. Para quê? Devo ir atrás das soluções. Se não acho sozinho, procuro com meus amigos, com as pessoas que eu sei que podem me ajudar, ou até com meus pais, mesmo que haja vergonha de se tratar certos assuntos.
Sei que eu não quero esses problemas mais. Deixo de reflexões: O que é a maior causa dos meus problemas? O que eu aprendo com eles? Será que vale a pena seguir nisso? Consigo deixar meus problemas de lado pelo menos 10 minutos de meu dia? Que tal seguir uma nova vida: não pegar problemas de ninguém, não se sufocar com isso? 
Sei que tenho pego problemas demais para mim, não quero mais isso. Aprendo com meus erros, com meus problemas. Errei ao resolver os problemas que não tinham nada a ver comigo. Dar um conselho? Tranquilo, é o mínimo que posso fazer como amigo, mas tomar todas as dores e viver o problema, nem sempre conseguimos. Eu já tentei isso, quem me conhece sabe do grande problema que tive nesse mês, era um problema que eu não podia aguentar. Larguei ele, não sou capaz de resolvê-lo. Problemas sérios demais cabem a própria pessoa resolver.
Fica essa reflexão e o pedido: não tomem o que não devem tomar, problemas todos tem, mas poucos sabem resolver. Ensine a resolver, não resolva para o outro. Que nem no ditado do pescador. Também fica um segundo pedido: larguem os problemas! Vivam um dia sem eles e verão que tudo fica melhor. 

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Um dia pode dar uma ótima reflexão, não?

Olá.
Hoje venho escrever pela simples vontade de o fazer, não pensei em tema antes de começar. Primeiro, peço desculpas pela falta de postagem de ontem, acabei tendo compromissos que, através de falta de responsabilidade minha, me deixaram incapacitado de escrever. Enfim, já serve de treino para quando começar o cursinho. 
Bom, hoje o dia me proporcionou algumas experiências. Delas, tiro algum proveito. Basicamente, meu dia se separou em quatro partes: A volta da festa de formatura da minha prima, de madrugada; o almoço com meus avôs, meu dindo, minha dinda e meus primos; a viagem de avião, com um senhor deficiente; e a chegada em casa. Cada parte mostrou um pouco para mim.
Da festa de sábado, com término no domingo, vi algo muito bonito: a amizade e a união familiar. Foi muito bom ver a minha família unida para prestigiar a festa de formatura de uma prima muito querida e uma arquiteta com uma visão fantástica, como o mostrado em seu TCC. Não querendo puxar saco da minha prima, a quem acompanharei na profissão, mas olhando o TCC dela no sábado, completo, vi muito bem a ideia dela. Fez o trabalho com excelência e com um ideal: preservar uma zona e usar dela como um parque ao mesmo tempo, para que as pessoas se inteirem com a praia, com os campings e com a comunidade local. Diria que é uma grande mente essa que pensa em preservar ao invés de destruir tudo para criar um bairro novo, ou simplesmente não se preocupar com o ambiente em que está envolto esse parque. Enfim, ia falando da união e da amizade. Vi a minha família lá, todos os cinco filhos Meyer, os netos (meus primos) e os avôs, juntos. O mais importante mesmo foi essa união. Também falei da amizade. Claro, tinham os amigos lá, mas mais conhecidos de meus pais. Pessoas que não os tinham visto ainda e que deram um abraço forte, ou lacrimejaram em seus ombros. O carinho das pessoas. Tudo isso mexeu muito comigo. 
Enfim, próxima parte: almoço com parte da família. Isso me remete a uma palavra só: saudade. Um almoço em família me lembra muito os tempos de criança, quando morava em Florianópolis. Me lembro dos churrascos na casa de praia da minha avó, das tainhas feitas na churrasqueira, da alegria e da bagunça, do pessoal indo para a praia depois da soneca pós almoço, de tudo. Pela minha consistência humana, não consigo lembrar de tudo isso sem lembrar que houve uma briga que separou isso por um longo tempo. Participar desses almoços em que eu vejo o meu pai sentado na mesma mesa que a família dele é algo que não tem preço, é um sonho realizado depois de quase 6 anos sonhando. Penso no porém de ter um membro importantíssimo a menos, o que me traz de volta a realidade. Um sonho com um vazio, seus prós e contras.
Terceira parte? A viagem de avião. Tinha tudo para ser normal, mas foi bem diferente. Entro na sala de embarque, portão fechado, me sento num banco. Olho para frente e vejo um senhor (não de cabelo branco, mas não sei a idade, só sei que é mais velho que eu e chamo de senhor) parado na frente do portão. De cara, estranhei. Depois de um tempo, aparece uma mulher da webjet e o senhor vai falar com ela. Pela voz, identifica-se um problema já. Pelas atitudes, confirmo. Mas o que eu tiro disso tudo? Uma simples frase: não devo julgar o outro pelo seu problema. Eu não quis julgar ele. Tinha todos os "argumentos" para poder fazer isso, mas não quis. Ele não foi inconveniente para mim. Se fosse? Bom, tenho um motivo para deixá-lo em paz, para não julgá-lo. Ele me aparentou ter algum problema mental, mas não down, algo diferente, não sei o que. Acho que essas pessoas merecem um certo respeito, fiz a minha parte hoje quanto a isso.
Para terminar, vim para casa. Outro bom sentimento, outro sentimento ruim. De primeira, não queria sair de casa, ir para Floripa. Foi bom no fim, eu sabia que seria, mas a minha casa parecia bem mais cômoda e o fim de semana reservava coisas boas se eu tivesse ficado. No fim, foi melhor ir para Florianópolis, a família sempre é melhor do que tudo. Eu adorei passar esse tempo com eles, mas também se sente saudades de casa. Digo que algo que dá saudades é a cama, ainda mais quando se dorme no sofá-cama. Ou da TV, que não tinha timer. Pequenas coisas nos lembram de casa, nos fazem querer voltar um pouco. Mas ir para Florianópolis, tirar 20 minutos para ver o mar, sentir saudades e voltar é a melhor coisa. Foi muito bom poder ir para a praia, ficar sentado, sentir o vento, ouvir o barulho das ondas e pensar nos bons momentos que passei com meu irmão, com a devida presença das ilustres lágrimas.
É, um dia pode dar diversas reflexões, desde que eu pare para pensar nele. Tenho certeza que algo no dia pode te fazer pensar muito e mudar algo em tua vida. Deixo esse convite ao pensamento: pensem no seu dia, tire um tempo para refletir sobre o que aconteceu nele. Eu gostei de fazer isso hoje, foi melhor do que pegar um tema e escrever sobre. Espero que esse reflexão tenha sido útil para alguém tanto quanto foi para mim. 

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

sábado, 18 de agosto de 2012

Paro e penso, será que isso está errado?

Olá.
Bom, hoje quero retomar um post que deixei um dia desses. Nele, perguntava dos caminhos da vida, dos trilhos seguidos, do quanto se pensa na sua própria vida. É um tema complicado, mas me veio a ideia essa noite e vou tentar explorá-lo. Quando penso na vida, logo a julgo. O que está certo? O que está errado? O que tu és, vida?
A vida é algo muito complicado de se entender, quem dera pudéssemos entender os seus caminhos. Eu gostaria de entender um pouco mais os confusos trilhos da vida, mas não tanto. Se todos soubéssemos, qual seria o sentido de tudo isso? Nós nasceríamos sabendo o que teríamos que fazer, faríamos e pronto, acaba-se o sentido da vida no mesmo instante, morremos.
Enfim, viagens a parte, voltemos ao foco. Eu só paro para refletir de minha vida quando estou escrevendo aqui mesmo, já disse no outro post que não vale muito a pena ficar pensando todo tempo o tempo todo. Claro que eu penso algumas coisas no dia a dia: o que irei fazer amanhã? O que devo falar para tal pessoa? Será que vale a pena fazer isso? E por aí vai. O que digo é que não penso no rumo dela.
Se tem algo certo nesse rumo é que ele é incerto. Nunca se tem certeza de algo. Ele é mutável, até demais. Um passo para o acerto, pode te levar a errar. Um passo para o erro, pode te levar a acertar. Um passo certo se torna incerto, e vice-versa. Como saber se o que se está fazendo é certo ou errado? Simples: use do bom senso. Se parecer algo bom, vem o segundo passo: tente. Enquanto não pormos algo em prática, não saberemos de sua validade.
Algo que, pensando agora, eu reparo em minha vida é que quase não tenho erros e acertos. Por quê? Acredito ser pela falta de tentativa. Como acertar e errar se eu não tento? Sempre fui muito fechado para tentativas, agora que tenho tentado mais. Vivia com o medo de errar, até aprender que o erro faz parte da vida. Essa é a maldição dos perfeccionistas, querendo fazer tudo de maneira correta. Isso só me fez pensar: que vida é essa? Por que eu tenho que tentar fazer tudo certo? Qual o problema de errar? 
Não quero viver uma vida pacata, sem tentar, sem errar. Eu quero é viver! Viver de maneira simples, tentando fazer o meu melhor, tentando fazer o bem, mas aceitando os males que porventura causar. Para quê viver na neura de acertar? 
Então, eu deixo de reflexões todas essas perguntas que fiz ao longo do texto. Elas me fizeram refletir pelo menos. Ao escrever o próprio texto eu parei para pensar. Sei que mudei muito a minha mente com o passar do tempo, com os baques que minha vida me "proporcionou". Sempre sigo com o pensamento de que a vida é a grande mestra, dela que aprendemos tudo. Ela me ensinou muito, tem muito a me ensinar e ensinará ainda. Estou disposto a aprender. Estou disposto a tentar, a acertar e errar. Quero viver mesmo, sem barreiras. A vida é curta, ainda mais quando nos preocupamos demais com o próximo passo. Nessa caminhada, não há tempo para pensar em cada passo. Sei que quero sair bem dessa caminhada.

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Depois de terminar o post, vi um texto no tumblr de uma amiga que ilustra um pouco isso:
"A vida pode se tornar agradável se você parar de cobrar tanto dos outros, exigir demais dos momentos, criar grandes expectativas em cima de coisas. Busque equilíbrio, mas não tenha medo de errar em certos momentos. Talvez o certo na vida seja cometer erros de vez em quando. Errado é procurar uma perfeição inexistente nisso tudo."
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Um grande abraço,
Pedro Meyer.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Quero paz em tempo de guerras.

Olá.
Então, venho refletir hoje sobre algo que admiro demais e tento manter o máximo possível ao meu redor: a boa e velha paz. Caracterizo esse pequena palavra como a falta daquilo que atrase a vida, que nos atordoe, que nos irrite. Quando se fica em paz, nada parece importar, os problemas diminuem, as irritações também. O problema é quando vem algo para derrubar isso. Sei que não faltam tentativas.
Paz existe em vários níveis: pessoal, coletiva, entre nações, mundial. Postas em ordem decrescente em facilidade de se alcançar. Se bem que há pessoas que não consigam achar a sua paz pessoal, atrapalhando a paz coletiva e incitando a falta de paz mundial. Claro que isso é um exemplo exagerado, a paz mundial não vai ser tão afetada por alguém que fica se impedindo de viver tranquilo.
Pois é, mas se tem algo que digo é que a nossa paz é o primeiro passo para atingirmos a tão sonhada paz mundial. Quando estamos bem conosco mesmo, estamos em um bom estado de espírito, o mundo parece melhor, vemos ele com outros olhos. Guerra? Quero longe de mim, "sou da paz". Também não elevo essa paz à dos hippies e seu mantra do "paz e amor", mas não os condeno. Até gosto desse estilo de pensamento, mas não o estilo de vida.
Do individualismo, passamos para o coletivo. Eis que volto ao meu exemplo: se alguém não atinge a paz individual, atrapalha a paz coletiva. O próprio termo já diz: coletividade, em grupo, em coletivo. Ou seja, só conseguimos atingir a paz em algum lugar se todos presentes nele compartilharem de mesma paz individual. É como uma corrente, cada um é uma parte dela. Se uma parte está ruim, a corrente perde sua utilidade. 
Como tudo não é sempre maravilhoso, chegamos ao ponto mais crítico e complicado de se mexer: paz entre nações, paz mundial. Já falei bastante disso em outras vertentes, até na música do John Lennon no encerramento das olimpíadas, mas irei caracterizar em um aspecto diferente. A paz mundial é atingível? Muitos podem ler e pensar que não. De fato, é o que somos levados a pensar, eis o porquê da resposta ser não. Não pensamos que sim, pode haver uma paz mundial. Somos criados em meio a guerras e destruição, como pensar que se pode ter paz? Nesse nível, chegamos a parte em que é muito pequena a chance de se conseguir alcançar a tranquilidade e o bem estar. Também acredito que não seja por vontade propriamente nossa essa paz. A nível mundial, a paz deixa de existir como individual ou em pequenos grupos. Por quê? Pelo simples fato de não ter como uma pessoa mudar um grupo de milhares em guerra.
Tenho em minha mente essa definição bem simples:  paz é o oposto de guerra. Um constrói tudo aquilo que o outro destrói. Um valoriza tudo aquilo que o outro joga fora. Um tenta começar, outro tenta acabar antes mesmo que comece. Chega a ser quase um ciclo perfeitamente imperfeito.
Que tal parar e pensar um pouco sobre isso? A paz é algo bom, por que não cultivá-la? Então, minhas reflexões são voltadas mais para o cunho pessoal: consigo atingir a minha paz? Não? Se não consigo, é por eu não me focar nisso ou por conta dos outros me atrapalharem? Consigo, por minha parte, manter a paz coletiva?
Sei que a minha paz eu consigo alcançar, basta que eu não me importe com o que acontece ao meu redor. Essa é a parte difícil, a paz exige isso, às vezes. O exterior mexe muito com essa paz. Apesar disso, vale a pena. Precisamos relaxar a nossa cabeça também, deixar que tudo suma, que os problemas se diminuam, que a tristeza, angústia e irritação se troquem pela alegria e tranquilidade. Eu tento ser o máximo "da paz" que consigo e, assim, vou vivendo.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Agradeço e me desculpo.

Olá.
Então, hoje eu venho escrever aqui algo que não é para refletir, seria mais uma "sessão avisos". Bom, primeiramente, gostaria de agradecer aos leitores que tem acessado o meu blog e que fazem com que em um mês de blog eu já tenha mais de 1000 acessos. É muito bom ver esse retorno e o crescimento do blog.
Como o título mostra, não vim só agradecer, vim me desculpar também. A partir de semana que vem, não terei o tempo necessário para postar todo dia algo novo, irei ter que me contentar com postagens espaçadas. Tentarei o máximo postar, mas como demanda um tempo entre 1 e 2 horas para escrever cada post, posso não conseguir. Também, peço desculpas se deixei a minha cabeça ir longe demais e viajei nas minhas reflexões.
Continua o pedido de quem quiser sugerir algo para eu escrever, colocar nos comentários. Agora, os comentários estão abertos para qualquer um, não é necessário ter uma conta no blogger. Assim como pedidos, estou aberto à criticas, comentários quaisquer e sugestões.
Em suma, é isso. Obrigado mais uma vez por esse acompanhamento.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

E o Brasil é ouro nas olimpíadas!!

Olá.
Como dito em uma outra postagem, venho falar sobre um tema que me deixou realmente chocado com a participação do Brasil nas olimpíadas: a distribuição de medalhas. Eis o momento de falar disso. Para exemplificar melhor esse tema: Arthur Zanetti ganha ouro nas argolas, uma alegria imensa, uma lágrima que se escorre com o hino brasileiro sendo cantado no estádio; o time brasileiro de futebol masculino ganha prata, tristeza, depressão, jogadores chorando, população revoltada; Yane Marques ganha bronze no pentatlo moderno, outra grande alegria, a atleta mostra um sorriso e se sente mais que satisfeita com essa medalha.
Acho que dá para vermos o problema, não? Bom, se não der, eu explico. A medalha de ouro é o maior prêmio que um atleta pode ganhar numa competição dessas. Há alguns que são enviados para as olimpíadas para que ganhem essas medalhas. É o caso da seleção brasileira de futebol. Milhões de reais são investidos no futebol, seja com uniformes extras, jogadores, equipe de treino, técnico. O mínimo que se espera dessa seleção é que se destaque. Ao chegarem na final, vem o pensamento de dever cumprido. Será? Não. Bom, depende da visão de casa um na verdade. Para mim, pode ser, eles cumpriram a missão deles, mas usaram o dinheiro que poderia ser investido em vários outros atletas que tiveram participações surpreendentes. Ficaram com a prata, perderam o último jogo. Decepção total para a nação brasileira.
Mas cadê essa decepção nas outras modalidades? Não há! Por quê? Porque o nosso país só pensa no futebol. Me diz se houve alguma grande decepção pelo César Cielo ganhar bronze? Ou pelo Alison e Emanuel ganharem prata? Não, pois pode ter gente que venha e pergunte quem são eles. Como se decepcionar com alguém que nem se sabe quem é? Meio difícil, não?
Apesar de tudo, fico feliz pela participação do Brasil nessas olimpíadas, quebrou seu próprio recorde em 92 anos de participação, no total de medalhas. Só diria que fica atrás das olimpíadas de Atenas que ganharam 5 medalhas de ouro. Nessa, Londres 2012, saímos de lá com 3 medalhas de ouro (muito merecidas pelos atletas, alguns desconhecidos), 5 medalhas de prata (que vieram com um gosto de ouro em algumas, como na dupla de vôlei de praia) e 9 de bronze (muitas delas de grande vibração e emoção ao serem ganhas).
Pois é, acho que é hora de revermos uns conceitos. Vale a pena torcer tanto por esse futebol que tem chance de ganhar uma medalha, enquanto centenas de outros atletas ficam sem o devido apoio, tendo que se empenhar muito mais do que os jogadores que vão com seus carros importados treinar? Para mim, não vale. Prefiro muito mais tirar mil reais de um salário de um jogador para pagar uma roupa extra para o ciclista brasileiro, que teve que se humilhar publicamente usando um alfinete para prender sua roupa, após ela ter estragado o fecho. Até não digo se humilhar, digo mostrar a coragem e a vontade de participar, pois isso ali poderia ter sido uma desculpa para não correr.
Fazer o que, essa é a nossa cultura, só estamos investindo errado nela. Não que eu escrevendo isso aqui vá mudar algo nisso, só estou expressando a minha opinião. Para variar, esse país me frustrando um pouco. Nem tudo é ruim, pego os exemplos bons dessas olimpíadas, mas é difícil esquecer dos ruins, não é? 
Enfim, deixo essa reflexão: O que vale mais: a dignidade de um atleta ou o contrato milionário de um jogador de futebol? Por que tem tantos atletas bons nesse país e que não são levados a sério? Por que continuamos cegos para o esporte brasileiro quando esse não é o futebol ou o vôlei (sendo o time masculino, pois nem o feminino é tão levado a sério)?? 
Poucas perguntas, mas não sei o que responder. Sem contar a primeira pergunta, não sei responder as outras. Quanto à primeira, óbvia a minha resposta: a dignidade humana sempre na frente do dinheiro. Talvez nem sempre seja pensado dessa maneira. Fazer o que, não dá para mudar a mente de todos para pensarem igual a nós. Nem eu quero isso. A única coisa que eu gostaria é de uma maior igualdade.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Com a minha mente, vou a mil lugares.

Olá.
Então, hoje decidi escrever sobre um tema diferente. Estou fazendo um desenho na contracapa de meu caderno. Nele, coloco símbolos de coisas que gosto. Há uma pokébola, uma carta de Magic: The gathering, um sabre de luz, um crucifixo, o símbolo do Digimon Tamers, por aí vai. Eu gosto desses jogos, animes, filmes. Me mostra uma realidade diferente.
Podem falar que isso é tudo ficção científica ou desenhos, para mim não importa. Por mais que possam parecer algo irreal, eles mostram algo de nossas realidades. O único dos citados que eu digo que não passa um grande ensinamento é o Magic: The gathering. Ainda assim, ensina as estratégias, mostra um outro mundo também. Há uma grande história por trás desse jogo, por trás de cada uma das diversas séries. Nessas histórias que se encaixa a nossa realidade.
Acho muito interessante esse ideia de criar um mundo completamente diferente, o que devem ter notado pela parte do Pokémon, Star wars e Digimon. É de uma criatividade imensa criar um novo mundo. Um mundo onde humanos convivem lutando com seus amigos pokémons, ou com um parceiro digital. Uma galáxia onde impérios se conflitam, numa rivalidade entre jedis e siths.
Eu sei que esse é um blog de reflexões, tanto é que isso foi apenas uma introdução, a reflexão será desses mundos. Vejo muitos valores e um aprendizado enorme com cada um. Um desses é a amizade. Quem acompanha pokémon, ou viu algum episódio, sabe da grande parceria do Ash com o Pikachu. Ou então dos grupos formados para uma jornada. Fazem de tudo pelos amigos, lutam pelos amigos, evoluem como amigos. Uma bonita amizade em um desenho. Vejo parte de responsabilidade também: um treinador e seu parceiro, um responsável pelo outro, pelo bem estar de todos. A determinação, o foco. A vontade de vencer, sem pisar nos outros. O carinho com os pokémons. Tudo isso se aprende em um desenho.
Indo para outro mundo, podemos ver os mesmos valores, talvez até mais intensos. Falo do mundo digital de Digimon. Nele, um parceiro não perde somente a batalha, como perde a vida ou volta a ser um ovo. Apresenta várias temporadas, cada uma com um intuito. A primeira é a que mais mostra os valores. Para que os digimons evoluam, necessitam de algo do seu parceiro, como o amor, a coragem, a sabedoria, etc.. Cada cena que ocorre algo do gênero.
O post parece meio infantil? Ok, vou falar das partes mais sérias, para adultos. O filme antes citado seria uma ficção científica, para um público adulto já. Há muito nessa saga. A dedicação de um mestre com seu aluno. A escolha entre o bem e o mal. O perdão de um filho. Cenas bonitas, algumas marcantes. Por mais que o clima do filme sejam realmente guerras, conseguimos absorver isso. O valor da amizade está muito presente nisso também. Quem enfrentaria um exército para salvar seus amigos? Quem voltaria atrás depois de ter escolhido o mal? Tudo isso o filme nos proporciona de uma maneira diferente.
Então, eu penso muito quanto a tudo isso. Já imaginei como seria a minha vida em diversos mundos. Seja no mundo mágico das cartas de Yu-gi-oh, seja no mundo onde uma beyblade fique girando por 20 minutos e não caia, seja num mundo onde eu almejasse ser o mestre pokémon. Eu acredito que tudo isso estimule a criatividade da pessoa. Na nossa mente, criamos diversos mundos. Eu já usei muito do desenho para expressar o que eu gostaria de ter nesse mundo, o que eu gostaria de fazer. Quem nunca?
Não vejo esses pensamentos como infantis. Os sonhos não são características de crianças. Talvez seja porque as crianças tem muito mais sonhos e muito mais vontade de alcançá-los. Eu sou um adolescente, quase adulto, mas vivo viajando em meus pensamentos. Se eu disser que já até capturei um pokémon dormindo, podem me taxar de louco. De fato sou, louco pela imaginação, pela criação. 
Cito um trecho da abertura de um anime: "Com a minha mente, vou a mil lugares. Imaginação me dá forças pra voar. Sonhos desejamos alcançar, ser alguém com um poder maior que você já tem." Claro que é um anime de lutas, o que dá mais sentido para a música, mas ainda assim, mostra tudo que eu sinto em mim. A nossa mente permite isso, ela é ilimitada. Quem nunca criou um mundo só seu?
Então, deixo esses pensamentos. Além disso, ficam as perguntas básicas: já imaginei a minha vida de um outro jeito, não necessariamente em outro mundo? Eu uso a minha imaginação, a minha criatividade? Vou a mil lugares com a minha mente? Busco meus sonhos? Sonho muito? Gosto de sonhar, seja inconsciente ou acordado? Levo meus sonhos a proporções maiores do que o mundo me permite?
Pois é, eu sei que sonho alto. Sonho muito, seja dormindo ou acordado. Ainda prefiro aqueles em que estou dormindo, pois são os que consigo viver o sonho em sua totalidade. Não desmereço os que tenho acordado, são muito bons também, ainda mais para o tédio. Eu procuro sonhar, buscar meu sonho. Sei que não conseguirei ser um mestre pokémon, nem um jedi, mas ainda assim, serei o melhor amigo que eu possa ser daqueles que me quiserem como amigo, terei os valores de um jedi, como o comprometimento, a justiça, a força de vontade. Não taxemos os outros por gostarem de uma coisa ou outra, cada um estimula a sua imaginação como acha melhor. Eu vou a mil lugares com a minha mente, e adoro isso.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

Algo acaba, a realidade muda.

Olá.
Então, há um tempo atrás eu escrevi sobre como é bom o espírito olímpico. Ontem, dia 12 de agosto, houve a cerimônia de encerramento das olimpíadas de Londres de 2012. Não vi grande parte dela, mas deixei no canal para ouvir um pouco. De toda a cerimônia, vi pequenas partes de apresentação. Por mais que eu critique a apresentação do Brasil no fim, eu gostei de certas partes dela. Não vi toda, obviamente, mas vi umas partes interessantes que me deram esperanças de uma boa performance aqui no Brasil. 
Essa cerimônia me deu bastante o que pensar, bem relativo ao último texto disso mesmo. O espírito olímpico acabou, voltamos a nos odiar, voltamos a ser países diferentes, separados, vivendo pelo seu ideal e tentando não sucumbir ao poder das grandes economias. Mas estava falando da cerimônia, e sim, continuo falando dela, pois tocaram duas músicas nela que me chamaram a atenção. Primeiro, toca Imagine, do John Lennon. Uma música que me toca muito, me faz pensar e imaginar realmente o que ele propõe. "Imagine as pessoas vivendo pelo hoje", "imagine que não existam países", "imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz". Ficamos nisso, na imaginação. É fácil pensar, fácil querer, difícil agir, difícil acontecer. No refrão, é cantada um frase marcante: "e o mundo será como um só". É, ele nos mostra uma possibilidade do mundo ser um só. Aos invés de um só, temos 205 mundos praticamente. Falo 205 pois é o número de tochas totais que havia, sendo uma trazida por cada nação. Cada uma tem as suas regras, as suas prioridades, a sua cultura, o seu pensamento.
Deixo o vídeo da música com o link para a letra embaixo, para quem quiser escutar:
                                              http://letras.mus.br/john-lennon/90/

Eu disse antes que eram duas músicas que tinham me chamado a atenção. Uma já falei, a outra é uma em que só uma palavra dela já me dá uma chance de pensar muito. A palavra em questão é freedom, traduzida como liberdade. Não falo da música toda, a letra não me passa muito mais do que essa única palavra. Liberdade. É, uma palavra que me traz diversos pensamentos. Até que ponto sou livre? O que a liberdade significa para mim? Pois é, em uma sociedade é difícil se ter uma liberdade total. Tem-se a liberdade individual. Para mim, ser livre é um compromisso. Sou livre, mas não interfiro na tua liberdade. Sou livre, mas sei meus limites. Sou livre, voo alto nos meus sonhos, vivo para tentar realizá-los. 
Além disso, pensei também nessa palavra quanto às olimpíadas. Me pergunto, por que essa música, com essa palavra tão marcante aparecendo seguidamente, foi cantada no encerramento das olimpíadas? Eu não vejo um porquê. Não vejo liberdade em um nível mundial. Que liberdade seria essa em que as grandes economias estão no topo, controlando as menores? É, uma liberdade falha, uma liberdade, talvez, inexistente.
Enfim, eu disse que o espírito olímpico é muito bonito, mas que acaba tão logo acabam as olimpíadas. Prontos para voltar a realidade de países se odiando, guerreando e mantendo preconceitos? Se não, é bom se preparar, pois é o que irá acontecer. As olimpíadas acabaram, a realidade mudou, voltou ao que era antes das olimpíadas.
Então é isso, em suma, gostei bastante dessas olimpíadas. Tenho muito o que falar ainda dos representantes brasileiros e suas medalhas adquiridas, da alegria e da tristeza ao recebê-las, das injustiças envoltas nisso, mas não cabe ao momento. 
Enfim, que tal parar um pouco para pensar na música, na liberdade? Essa é a minha proposta de reflexão hoje. Pelo menos é o que ficou em minha cabeça, o que me fez pensar. Vejo ainda muita esperança nas olimpíadas, de um povo mais unido. Penso no lado ruim de ser a cada 4 anos somente. Tem a Copa do Mundo de Futebol no meio também, mas não é o mesmo, o futebol não une tanto, não traz tantos países para um mesmo lugar. Pois é, só sei que eu gosto desse espírito olímpico, de imaginar o mundo como um só. E é nesse pensamento que tento seguir o meu dia a dia. Talvez cheguemos a uma época em que seja mais fácil acreditar nisso.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

domingo, 12 de agosto de 2012

Chame seu responsável.

Olá.
Hoje o dia me permite somente refletir sobre um tema. Muitas vezes, nos incluímos em coisas demais, coisas que podemos não aguentar, às vezes. Pois é, aí que age a nossa responsabilidade. Se nos comprometemos com algo, sejamos responsáveis de assumir isso. Devemos pensar antes de agir, para não ocorrer nenhum grande problema.
Caso não tenha ficado claro, é sobre as responsabilidades que aceitamos que falo. Essa responsabilidade é algo que vai crescendo com o passar dos anos. Quanto mais velhos, mais responsáveis temos que ser. Não é uma reta crescente, é uma parábola. Crescemos até o fim da fase adulta, o ponto máximo é pouco antes de nos aposentarmos. Quando isso ocorre, temos poucas responsabilidades. 
Na fase de criança, transição para adolescência, é quando não se é tão exigido quanto a isso. Eis que surge a frase: "Irei chamar o seu responsável". Tecnicamente, vale até os 18 anos, mas acredito que alguém em seus 16 anos já tenha suas responsabilidades. Aqueles menores de tal idade que necessitam que alguém seja chamado de seu responsável, não tem a mentalidade para assumir isso.
Na fase dos 16 aos 20 anos, há uma responsabilidade complicada, exposta em tais perguntas: O que farei do meu futuro? Qual faculdade devo fazer? Algo que sei é que é uma grande pressão. Em certas ocasiões, há uma pressão maior ainda: pais rígidos, ter que passar no primeiro ano, não poder fazer uma faculdade paga e ter que passar nas federais, ser obrigado a seguir o caminho de outros, e por aí vai. 
Eu estou nessa crescente, talvez mais ainda agora. Esse ano, me envolvi em duas equipes do CLJ (um movimento de jovens cristãos que existe em Porto Alegre e cidades próximas). Cada uma delas foi um grande ato de responsabilidade: saber que se é parte, saber que se tem algo a fazer, saber que tenho uma mensagem a passar. Nesse segundo semestre, saí disso, começarei a me dedicar muito mais aos estudos. Estou na pressão do vestibular também, do futuro em minhas mãos. Sei que nada se faz sem se ter consciência do que está se fazendo. Só faço isso se eu me responsabilizar em fazer e cumprir. Esse futuro parece tão distante e tão perto, me pergunto se estou fazendo a escolha certa. Bom, estou na fase de tentar, errar, consertar. 
Depois de tudo isso, vem a maior responsabilidade de todas: ser adulto. Como adolescente, me pergunto: será que estou pronto para isso? O mundo parece tão diferente quando se vê um adulto. Esse é o mundo que irei fazer parte daqui a alguns anos. Será que estou pronto para isso? Quando se atinge essa fase, se começa a criar uma carreira, uma família. Tudo isso é responsabilidade a mais. Será que estou pronto para isso? Acho que essa pergunta vai fecundar em minha mente até eu chegar na idade derradeira. Que tal tentar responder essa pergunta? Bom, eu penso que parte da pessoa se achar pronta ou não. Eu me vejo parcialmente pronto. Sei dos desafios que irei passar, sei das escolhas que terei que tomar, sei do tempo que irei perder, sei das dificuldades que ocorrerão em minha carreira profissional e na formação de minha família. Tenho ciência disso, mas sei que na prática será diferente. Isso que me assusta e me faz repetir a pergunta: será que estou pronto para isso? Sim, estou. O medo não deve ser maior que a minha vontade de crescer e ser alguém na vida. Não digo alguém com o intuito de ser famoso ou algo do gênero, mas de ser alguém como um bom pai de família, um bom profissional, um bom cristão. 
Por fim, vem o descanso. Nos aposentamos, não precisamos mais trabalhar. Vemos a família formada, os netos nascendo, quem sabe bisnetos. Se para para pensar no passado e se vê as obras que fizestes, o que deixasses de legado. Todas as responsabilidades assumidas com uma nova visão: eu consegui, eu fiz isso. 
Responsabilidade é algo muito pessoal, mas sempre se arranja um jeito de por a culpa em algo. Todos devemos assumir as nossas responsabilidades, mesmo que seja pequena a porcentagem. Conseguimos cumprir nossos deveres com nós mesmos e com a sociedade dessa maneira. 
Acho que tem muita coisa para se pensar quanto a esse tema, ainda mais quando se está aprendendo o conceito de responsabilidade. Que tal começar com umas perguntas? Pare e pense: O que eu estou fazendo atualmente, quais minhas responsabilidades? O que irei fazer amanhã, quais responsabilidades posso assumir? Terei a motivação correta para me empenhar? Estou pronto para achar o meu caminho e seguí-lo? Estou ciente do que o mundo exige ou exigirá de mim? Estou pronto para isso? 
Pois é, muitas perguntas, muitas respostas. Não cabe a mim respondê-las, meu futuro já é certo em minha mente. Sei que irei fazer a faculdade de Arquitetura e urbanismo, trabalhar na área de projetos e paisagismo, constituir a minha família e sempre dar o melhor de mim para o bem estar daqueles que amo. Cada um tem a sua motivação para viver e fazer o que tem de fazer. A minha? Ser a melhor pessoa que eu possa ser, aprender a cada dia com meus erros, viver alegremente o dia a dia, pois nunca se sabe do dia de amanhã. Vivo por mim, mas também pelo meu irmão, pelo tempo que ele não teve e que estou tendo agora. Como disse, a motivação é pessoal. Enfim, fica a reflexão. 

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

sábado, 11 de agosto de 2012

Paro e penso, será que isso está certo?

Olá.
Hoje o dia foi um turbilhão. Tudo se misturou. A aula foi boa, mas terminou ruim. A tarde foi boa, foi melhorando com o passar dela. Chega a noite, tudo cai. É, a vida é assim, temos momentos bons e ruins. Fiquei um tempo por aqui, pensando em escrever e fazer um novo descarrego no blog. Acabei não o fazendo, não valeria a pena. De mente mais limpa, venho aqui escrever.
Admito que não vim com um tema em mente, nem sempre se tem um. Tenho uns anotados, mas preferi deixar o texto sair por si mesmo. Refletindo sobre o dia, vejo que saio com um pequeno saldo positivo, tive boas notícias até, tudo saiu bem até a parte da noite. Já na parte da noite, me vem uma reflexão bem diferente. Paro e penso sobre os fatos de minha vida, sobre o rumo que tenho levado ela.
Quantas vezes fazemos isso? Eu não costumo fazer isso. Algo extremo tem que acontecer para eu me tocar. Tem quem pense bastante nisso, quase que diariamente. Não aconselho. Refletir sobre o rumo de tua vida deve ser uma prática, mas não tão constante. Digo que penso a cada semana, a cada quinze dias. Uma pessoa não deve mudar tanto os seus pensamentos. A cada reflexão, me conscientizo de algo novo, seja um pequeno gesto que eu deva mudar, seja algo que eu deva fazer a mais, seja algo que eu deva deixar de fazer. 
A vida é assim, nos permite mudanças. O bom é aproveitar o tempo que se tem para mudar, não esperar que o tempo passe para começarmos. Proponho uma reflexão, uma revisão de conceitos: o que está acontecendo na minha vida agora? O que estou fazendo dela? Ela segue para um bom rumo?
Sei que hoje meu rumo mudou, não vou tomar para mim o que não devo tomar. Devo seguir o meu caminho, trilhar o meu futuro. Hoje, não farei um post grande, deixarei as reflexões e o espaço para que vocês pensem. De nada vale eu falar muito sobre a vida e suas mudanças de trilho se eu não deixar que pensem. Eu tenho muito a pensar ainda, antes de poder postar minhas reflexões. Fica o convite para refletir também.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Nem tudo é o que parece ser.

Olá.
Então, ao pedir um tema para uma amiga, ela me disse a palavra "filmes". Como hoje, na aula de geografia, terminamos de ver um filme que havíamos começado em aula, decidi falar um pouco dele e das reflexões do próprio. O nome do filme? A onda. Esse filme trata de uma questão ideológica, fala do fascismo. 
O filme começa mostrando a figura de dois professores. Cada um vai ter que dar aula para uma turma sobre um tema: Nazismo ou Fascismo. O professor que se traz pelo personagem regente da trama fica com o fascismo. Com pequenas atitudes, transforma uma turma de alunos. Ao chegar na sala, os alunos ficam de pé e o saúdam. Logo depois, esse grupo vai ganhando força. Se apelidam de "A onda", como já é sugestivo pelo nome do filme. Criam uma marca, um jeito de se vestir. Quem se veste de camisa branca é um membro, quem se recusa a usar, está de fora. O que parece ser somente um grupo para aprendizado, se torna muito pior do que aparenta. As agressões começam, a separação de grupos aumenta. Para os alunos, a mudança foi boa. As pessoas mudaram, o grupo seguia uma mesma ideologia, lutavam por algo. No fim, o professor, ao ser avisado por um aluno que tudo está fora de rumo, convoca os jovens desse movimento para falar com eles. Faz um discurso, na qual o aluno se rebela contra. Para demonstrar, fala para pegarem o jovem e fazer o que quiser com ele. Ficam sem reação, não sabem o que fazer sem o líder mandar. Ao dizer que tudo acabou, um aluno mantém as portas trancadas e tira uma arma. Mata outro aluno, ameaça matar o professor e termina por se matar. O professor é preso e termina com o conhecimento do que fez.
Por que falo desse filme? Bom, o meu professor de geografia mostrou um ponto bem interessante ao nos passar esse filme: como é fácil manipular as pessoas. Além disso, falou também de outros pontos: a ponta de fascismo que vivemos, o preconceito, o autoritarismo. 
Prefiro tratar do que mais vejo. A manipulação é algo certo, algo que conseguimos ver no dia a dia. Para mim, o maior órgão manipulador é a mídia. Para alguém com pouco conhecimento, tudo que lhe for passado será uma verdade, não se terá um posição contrária. O Brasil é isso, um país de pouco conhecimento, com um povo facilmente manipulável e com manipuladores no poder, com a intenção de ter mais poder ainda. Outro exemplo disso, com o lado fascista, foi a própria sala de aula: o professor fica de pé, na frente, falando, enquanto os 38 alunos ficam virados para ele, ouvindo. O grande problema disso é o chamado "poder". Quanto mais se tem, mais se quer ter, o poder sobe a cabeça do ser e faz com que esse se ache superior aos outros.
Bom, o ponto que acho que tenho mais sobre o que falar é a parte do preconceito, da divisão de classes. A sociedade em que vivemos é separada em diversos grupos, de diversas maneiras. A separação de classes sociais é um exemplo. Em uma mesma cidade, podemos ver os bairros ricos e as favelas, os carros importados e os ônibus em mal estado. A desigualdade social está em nosso presente, é o nosso dia a dia. Junto a isso, vem o preconceito. 
Quando se pensa em preconceito, sempre se vem a escrita da palavra e a separação "pré-conceito". Pois é, bem isso mesmo. Acho que acontece muito e cada vez mais. Após o filme, foi mostrado também quase todo o episódio de "A liga" que fala das tribos. Junto ao filme, me mostrou muito dessa parte do preconceito e da discriminação, da exclusividade. Os alunos do grupo A onda deixaram o pseudo poder subir a cabeça deles. Sim, pseudo poder, eles não tinham poder algum, só esperanças alimentadas erroneamente e desenfreadamente. Se tornaram exclusivos, quem não seguisse a ideologia não merecia ficar junto deles. 
Vamos então para as tribos. Há diversos preconceitos nessa parte. Se vemos alguém diferente do padrão da sociedade, que não está definido em lugar algum, logo julgamos. Um cosplayer, um gótico, um emo, um punk, um colorido. Muito fácil julgar, muito difícil ser o julgado. Não paramos para pensar nessa outro lado. O alvo desse preconceito pode ser aquele que irá ser preconceituoso contigo. O preconceito se trata de um ciclo vicioso. Faço uma pergunta: quem nunca se surpreendeu com alguém depois de conhecer melhor essa pessoa? Digo que não sou alguém próprio para falar disso, já fiz muito uso do preconceito. Tento ser o menos preconceituoso com aqueles que já conheço, mas com quem está fora desse círculo, demoro um pouco. Não há uma razão, um motivo, é tudo questão de aparência, de estar fora do padrão. Pois é, mas nem tudo é o que parece ser. Podemos nos surpreender com o que virá, podemos estar deixando de lado um potencial grande amigo por injusto preconceito.
Bom, deixo a dica de assistir o filme. Sei que eu não assistiria esse filme se lesse em algum blog, tenho preguiça e admito, mas não custa tentar. Enfim, o filme em si é uma reflexão, ainda mais com o fim trágico. Ficam as minhas reflexões também, quanto a tudo isso: Percebo a manipulação? Me deixo levar por ela? Estou ciente do que está acontecendo? Sou preconceituoso? Já fui alvo de preconceito e continuo sendo? Me encaixo na visão fascista proposta pelo filme?
Bom, espero que maioria das respostas sejam para um lado positivo. O fascismo é um movimento ideológico um tanto quanto exagerado na minha visão. Odeio a exclusividade. Odeio o preconceito que eu mesmo pratico, mas que tento melhorar. Isto é outra coisa que eu tenho que ir evoluindo passo a passo, mas aceito companhia para essa caminhada, que tal entrar nessa?

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cultura de tolos.

Olá.
Então, hoje fui dar uma volta com uns colegas e começamos a conversar. No meio da conversa, veio um vídeo e uma lista: Os 100 maiores brasileiros de todos os tempos. Se não chegou a ver, é uma lista proposta pelo SBT para chegar às 100 pessoas que foram mais importantes na história do Brasil em todos os tempos.
Bom, eu vi parte dela e achei isso uma grande piada. Se formos analisar o nome dado a lista, logo pensamos que surgirão pessoas de real importância na nossa sociedade. Preciso dizer que isso não ocorre? É, infelizmente não ocorre. Claro que tem a presença de figuras importantes, mas tem algumas que nem vale a pena citar. Quem? Joelma, Michel Teló, Luan Santana, Lampião, Neymar, Bispo Edir Macedo, e por aí vai. 
Então se vem as perguntas: Mas por que esses nomes? Eles não são importantes para o Brasil? Para alguém, podem até ser. Não julgo os fãs e afins. O problema é que eu não vejo uma utilidade no país para algum cantor que se tornou moda, tornando ele um dos 100 maiores de todos os tempos. Assim como não vejo um assassino, estuprador e arruaceiro que nem o Lampião; um jogador de futebol em início de carreira, como o Neymar; um bispo evangélico acusado de lavagem de dinheiro e afins, como Edir Macedo. Isso são só alguns. 
Não pretendo falar da lista toda, nem de mais alguém dela, meu foco é o povo brasileiro. Como que o povo pode eleger essas pessoas? Que cultura estamos criando elegendo os 100 maiores brasileiros de todos os tempos com modas e figuras populares? Isso se deve à alienação da sociedade. Sim, estamos nos adaptando a essa cultura. Essa mesmo, a cultura do Neymar, da Joelma, do Luan Santana, formada de "modinhas", de falta de conhecimento, de alienados para os fatos do seu próprio país.
Admito, tem nomes na lista que não conheço e que foram importantes para o Brasil. Mas não é por conta disso que eu iria colocar o compositor do "grande" hit "Ai, se eu te pego" na lista. Está se criando a ideia de que aquilo que está na mídia é o melhor, se não estiver passando nas grandes emissoras televisivas, não vale a pena. É, leitor, esse é o rumo que teu país está tomando. Penso mais longe: e as pessoas de outras nações que olham essa lista e veem o tiririca perto dos 50 mais importantes de todos os tempos? Essa é a imagem que está se criando do nosso país, um bando de alienados que elege assassinos, criminosos, jogadores de futebol e cantores para representar o seu próprio país. 
É a política do "Pão e circo", uma cultura de tolos se formando. Ganhamos um entretenimento, perdemos a cultura. De que vale essa troca? Para as empresas, muito. Para nós, nada. É isso que está acontecendo. Pessoas ligando para votar no Luan Santana como maior brasileiro de todos os tempos, ou para decidir quem ganha 1,5 milhão de reais. Novelas retratando a "realidade" nossa, mostrando cenas de agressão, vingança e ódio o tempo todo. Jornais televisivos mostrando o que preferem mostrar, do jeito que preferem. A realidade é algo que está se tornando irreal na mídia. E como ficamos nós? Afetados por isso, tanto na sociedade quanto na nossa mente. Ficamos alienados.
Deixo as reflexões: O que eu considero importante do meu país? Vivo nessa cultura de tolos ou consigo me encaixar na sociedade, vendo a sua realidade? Estou alienado? O que posso fazer para tentar melhorar isso?
Tudo começa com um pequeno passo. Não vou dizer para uma fã de Calipso que pare de ouvir a música deles, mas posso dizer para talvez pensar um pouco mais sobre o que realmente importa no nosso país, para que pense melhor antes de botar a Joelma na lista. Não nos alienemos, não vale a pena. Não devemos perder a nossa cultura, pois é algo muito importante. Tanto a cultura de um país quanto a nossa própria, o nosso conhecimento. Como já disse, posso não ter o maior conhecimento sobre o meu país e sua cultura, mas pelo menos não me alieno dessas coisas. Esse é o meu primeiro passo.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Nós somos o futuro? Sim, (in)felizmente...

Olá.
Então, hoje me peguei pensando sobre algo que já tem me incomodado faz tempo: a nova geração. A nova geração? Sim, essa mesmo. Os jovens, adolescentes e crianças desse século XXI. As mesmas pessoas que são ditas por "futuro da nação". Isso que me decepciona cada vez mais, esse futuro. Vendo cenas no dia a dia, não consigo imaginar que esse seja o futuro do nosso país, do mundo. Talvez não do mundo diretamente, até porque só sei dos jovens brasileiros, rio grandenses e catarinenses para ser mais exato. 
Essa geração é dita como a "salvadora". Eu não acho. Acredito muito mais que uma ou duas gerações atrás salvavam muito mais que essa atual. Por que digo isso? Porque vejo uma perda de valores e cuidados muito grande acontecendo nessa geração, não vejo um futuro tão brilhante nela. A ideia de que somos o futuro é boa, mas será que sabemos entender que realmente somos o futuro? Não. Não todos.
Mas o que penso sobre essa geração que a torna tão ruim? Muita coisa. Crianças já saem sozinhas para festas, onde tem gente bebendo ao seu lado. Adolescentes fumando drogas ilícitas e ingerindo álcool cada vez mais cedo. Gravidez na adolescência. Esses são só pontos que podem ser vistos constantemente, poderia citar vários outros. Dá para entender a minha descrença no futuro agora? 
Então, eu não culpo tanto os jovens, apesar de não redimir deles essa culpa, mas culpo aos pais desses. A responsabilidade pela formação, educação e controle desse futuro é deles. A época deles era diferente da nossa, mas eles recebiam uma educação melhor. Os conceitos antigos são de uma simplicidade maior dos que os atuais, mas muito melhores. É muito fácil para uma criança ir ao supermercado e comprar bebida alcoólica.
Agora me diga, como confiar o futuro nisso? Não dá! Não consigo ter essa esperança nas pessoas, nesse tipo de pensamento de que está tudo bem. Para mim, não está tudo bem. Não é normal isso, não deveria ser pelo menos. Não faz sentido uma criança ter que ir em uma festa e beber para sentir prazer. Na idade de uma criança, se deve pensar em brincar, em aproveitar o dia, em jogar futebol e afins. O mesmo serve para os adolescentes, quando o assunto é encher a cara e voltar vomitando para casa. 
Agora me pego em um impasse: sabe quando eu disse em não pensar tanto no futuro e viver o presente? Pois é. Viver o presente intensamente, eu mesmo disse para fazer isso, mas quando me referia a isso, não me referia a ter uma vida desregrada e sem pensar nas consequências. Eis que vem a minha própria contradição: não pensem no futuro, mas pensem nesse futuro. Digo que não pensemos no nosso futuro individual, no que iremos fazer daqui alguns anos, mas que pensemos no futuro do país, no futuro que nós criaremos como sociedade, como pessoas que compartilham de mesmo estado, país, planeta.
Também existem os jovens, adolescentes, crianças que seguem uma boa vida sem o antes citado, por isso não julgo em geral. É por conta desses que eu vejo a esperança do futuro. Tudo que os outros estragam, esses consertam. Posso estar sendo duro na minha interpretação, mas é o ponto que defendo. Há uma razão para que bebidas alcoólicas sejam vendidas para maiores de 18 anos, assim como a idade para tirar uma carteira de motorista. O que me lembra outra coisa: jovens que bebem e dirigem fazem parte desse futuro que me indigna. É o mesmo que querer desafiar a morte. Mas para que fazer isso??? O dia que alguém me der uma explicação plausível, posso mudar a minha opinião. Enquanto isso, mantenho ela.
Eu vivo refletindo sobre isso e não consigo mudar a minha opinião. Talvez eu já tenha tão certo na cabeça que não consiga mudar. Mas ainda tenho esperança em certas pessoas, pois sem ela não daria muito certo. Enfim, deixo que reflitam sobre isso, uma reflexão bem livre mesmo, sem perguntas direcionando dessa vez, só o texto em si. Gostaria de ler as opiniões de outros também, de interagir nessa questão. Quem sabe eu consiga mudar de opinião, aumentar minha esperança. É isso, espero ouvir de vocês, só peço que se mantenha a educação, o respeito, sem ofensas, pois eu não pretendo ofender ninguém com esse texto.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A melodia da vida.

Olá.
Hoje venho falar de um tema um tanto quanto diferente e totalmente pessoal: a música. Acho que só apresentando o tema já se entende o porquê do "totalmente pessoal". Cada um tem seu gosto, cada um aprecia certo tipo de música, cada um abstrai um sentimento diferente de uma mesma música, cada um pode usar a música do jeito que quiser.
Por essas e outras, digo que a vida é regida por uma melodia. Não há uma pessoa que não tenha uma música que só de tocar a lembre de algo. Seja a trilha sonora de um filme, a abertura de um desenho em sua infância, a música de um digimon evoluindo (que até hoje eu adoro e me arrepio). Enfim, cada um com seus gostos. Se estou feliz ouvindo Brave heart e me emocionando, isso é o que importa. 
Qual é a melodia da minha vida? Não sei, ela está sempre mudando. Ela é igual à música que gruda na minha cabeça no momento. Cito exemplos atuais, antes das olimpíadas que me tiraram do VH1, que são as músicas Somebody that i used to know e Payphone. Ambas ficaram um tempo na minha cabeça, a ponto de ir ler a letra algumas vezes. Digo que esse post está sendo regido por músicas, pois dela também vem a inspiração. 
Cada música nos passa uma mensagem. Isso é, dependendo do que se ouve. Não pense que uma música que fala da Segunda Guerra Mundial queira passar a mensagem de que deves ir para a guerra e morrer lá. Deve-se entender o que a música quer dizer antes de se tirar conclusões. Se procurarmos, poderemos ver que tem músicas com lindas histórias por trás. Cito de exemplo duas músicas que acho muito bonitas: My immortal, que ilustra bem a situação atual por aqui, e Firework, que passa uma ideia de que nós podemos superar nossos problemas, sermos maiores do que pensamos, salvarmos nossas vidas, para assim, vivermos do jeito que nos trará a felicidade.
Qual a melodia da sua vida? Pode ser um rock, um pop, um samba ou até um funk. Em parte, tento não julgar o gosto dos outros. Muitos caem em cima do funk, por exemplo. Eu não gosto muito de funk, talvez não tenha escutado os que valem a pena. Sempre há uma música de um estilo musical que a pessoa possa vir a gostar. Não sou a melhor pessoa para falar de música em geral, mas sei que há um grande preconceito quanto a esse assunto. Volto a dizer: é algo pessoal. 
Das melodias de nossas vidas, saem reflexões básicas. Qual melodia quero para mim? Quero me manter na paz de um piano? Prefiro passar meu dia agitado com um rock? Pois é, uma escolha pessoal, escolhamos o que queremos e sigamos nesse caminho. 
Claro que há também quem não goste de música ou simplesmente não ouça. Eu costumo ouvir poucas músicas mesmo, só se a tv fica ligada no VH1 mesmo. Ainda assim, presto atenção em algumas músicas. Deixo algumas músicas de reflexão: I won't give up (http://letras.mus.br/jason-mraz/1968065/), Firework (http://letras.mus.br/katy-perry/1731882/), Somebody that i used to know (http://www.vagalume.com.br/gotye/somebody-that-i-used-to-know-feat-kimbra.html) e True colors (http://letras.mus.br/glee/1591420/ - é original de Cindy Lauper, mas eu prefiro a versão do Glee). 
Cada uma fala de um assunto, mas todas, de uma maneira ou outra, falam de não desistir na adversidade, seja no amor, na amizade, frente ao mundo ou frente a você mesmo. Leiam as letras, reflitam sobre elas.
Também deixo perguntas normais, foras dessas músicas: Eu presto atenção na melodia da minha vida? Eu consigo senti-la? Eu a vivencio? Se não, não vale a pena tentar? 
Acho que desse tema se pode tirar pouco de reflexão sem usar as músicas em si mesmo, mas que vale a pena tentar usar e abusar da melodia que nossa vida tem, isso vale. Volto a dizer, várias músicas tem significado para nós, cada uma pode simbolizar uma coisa, por mais infantil que possa parecer a música. Quanto a isso, cito um exemplo de uma música que adoro pelo sentido dela: O palhaço (mais calma: http://letras.mus.br/grecco/1309357/ ou mais agitada: http://www.cifras.com.br/cifra/grecco/o-palhaco). Quebrando o tabu de músicas estrangeiros, posto essa em português. É uma música que vale a pena ouvir também, mas é de rumo católica, pode não interessar muito a todos.
Enfim, acho que cada um tem uma música que tenha grande importância, eu já botei algumas que fazem parte de minha vida, bem atuais. Eu vivo com essa melodias, você vive com quais?

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quando eu era criança.

Olá.
Não sei porque, mas pensando sobre o que escrever, me veio esse tema. Pensei bem naquela frase mesmo "quando eu era criança...". Pois é, muitas vezes paramos para nos lembrar de como era esse tempo, quando éramos crianças, quando não tínhamos tantas responsabilidades, quando "tudo era mais fácil". Se tem algo que penso, é que a infância não me faz essa falta toda.
Em toda fase da vida nos dizem algo. Se uma criança reclama da falta de algo ou de como é chato ser criança, logo é respondida com um "não reclame, eu sinto falta de quando eu era criança". O mesmo acontece com um adolescente que quer se tornar logo um adulto. Mas se é assim, quando que iremos nos sentir bem? Se queremos sempre algo diferente do que somos, acho que nunca. Acredito muito que  se vivermos o momento que estamos, seremos felizes, estaremos de bem conosco. Não fiquemos pensando "como era bom quando eu era criança (adolescente)". 
Quanto a parte de querer que o futuro chegue, também acho ruim. Nessa parte eu serei totalmente hipócrita, pois eu vivo pensando no futuro, mas enfim, é algo errado em mim que devo melhorar. Pensar no futuro é bom, mas viver somente pensando nele, não. Repito: vivamos o presente. 
Como disse, a infância não me faz essa falta toda. Eu vivi ela de uma maneira que me agrada pela pessoa que me tornei hoje. Tudo isso faz parte da nossa mudança. Já falei especificamente da mudança em outro post. Essa mudança quando o assunto é a vida da pessoa em suas fases ocorre a cada dia que vivemos. Um dia vivido, novas coisas aprendidas, novas visões aparecem, a nossa mente se abre e capta tudo aquilo que pode ser bom ou ruim para nós.
Muitos pensam que quando criança tudo era melhor. Mentira. A menos que a pessoa continue com a mentalidade de criança. Parece que era melhor, mas não. Pense melhor sobre como era. Alguém totalmente dependente, o máximo que se fazia de bom era assistir desenhos ou brincar. Não podemos passar a vida toda brincando, não com essa sociedade em que vivemos. Não temos nenhuma responsabilidade quando crianças. Como julgar alguém tão pequeno e com a mente tão fechada para a realidade ainda? Pois é, a fase de criança é aquela em que aprendemos a viver, começamos a entender as coisas, aprendemos a ler e a escrever. Digo que é uma fase importante, mas que não me faz falta. Adoro ter as minhas responsabilidades, poder sair de casa sem ter que ser com os pais ou um responsável, poder viver a minha vida com autonomia. Está certo que ainda sou um adolescente de 17 anos, perto de entrar na fase adulta e tenho muito o que aprender, mas quanto a parte de adolescência e infância estou tranquilo. 
Bom, vou aproveitar e falar um pouco da adolescência também. Pensamentos típicos de adolescentes é "eu sei o que faço", "sou independente", "não preciso que me fales isso", etc.. Pois é, quem pensa assim está muito enganado. Eu mesmo me engano nesses pensamentos às vezes. Essa é a fase em que costumam falar que os adolescentes se "rebelam". Mas por que isso? Quando se atinge essa faixa etária é comum que se pense o antes citado. Por achar tanto isso ali, a pessoa não obedece mais as ordens e imposições de um adulto, alguém que tem autoridade para falar disso, pois já passou por essa idade e entende mais do que a pessoa que está vivendo a mesma. Os pensamentos deveriam ser mais inclusivos: "eu sei o que faço, mas você pode me aconselhar", "sou independente para certas coisas, mas ainda obedeço meus responsáveis até eu sair de casa", "não preciso que me fales isso, mas talvez deva ouvir, pois pode ser útil". A questão é abrir a mente e não se fechar mais ainda. Rebeldia não leva a nada bom.
Por fim, chegamos a fase adulta. Responsabilidades, constituição financeira, casa própria, família. Tudo isso surge, aumenta e vai numa crescente ano após ano. Dessa parte, falo pouco, não cheguei nela ainda. Mas observo os adultos. Uns vivem correndo, outros, na calmaria do dia a dia. Cada um tem seu modo de viver. Enfim, não julgo como uma fase ruim, é a fase em que tudo na vida se concretiza, quando se passa a missão de viver para outros, quando se vive em família, quando se bota em prática o aprendizado. 
Acho que o texto todo já é uma grande reflexão. Rever nossos conceitos, pensar se estamos vivendo como deveríamos, repensar em como agimos. De qualquer jeito, prefiro deixar por perguntas mesmo: Em que fase eu mais me encaixo? Será que estou vivendo na fase certa da minha vida? Não estou adiantando alguma fase ou retardando? 
Aprendamos a viver as épocas, o presente. Sejamos o melhor que possamos na fase em que vivemos. Se não estou me encaixando bem com a fase que vivo, espero um pouco, peço conselhos, me modifico até encontrar o jeito certo de me encaixar. Há muito que podemos mudar na nossa vida em simples passos. O presente é a melhor época de se viver. O passado já se foi, fica o aprendizado, e o futuro, esse não sabemos até quando existirá. Vivamos intensamente.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

sábado, 4 de agosto de 2012

Opiniões.

Olá.
Hoje, está um dia bem corrido por aqui. Até conseguiria postar algo, mas somente pelas 3 da manhã. Então, ao invés disso, pensei em postar somente para pedir algo para o leitor: o que você está achando do blog? Há algo que eu possa melhorar? Há algo que você gostaria que eu falasse sobre, ou tentasse pelo menos? 
Me abro para críticas, sugestões, opiniões. Acho que estas são muito boas para a construção de algo melhor. Deixo um boa noite aqui e espero ouvir de você.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

Tá me ouvindo?

Olá.
Vendo meus posts, até parece que eu sou alguém que adora falar. Pois é, erro de quem julgou assim. Não gosto muito de ficar falando, adoro ouvir. Isso é uma particularidade minha. Assim como eu falo pouco, há quem fale tanto que tu nem consiga responder ela. Enfim, dizem que falar é mais fácil que ouvir.
Então, meu tema desse post é o diálogo em suas peculiaridades. O diálogo é composto de duas partes principais: ouvir e falar. O diálogo é um jogo de interlocutores. Um fala, um ouve. Quando se começa a quebrar esse padrão, se quebra o diálogo. Não conseguimos manter uma conversação com duas pessoas falando ao mesmo tempo.
Quando digo "conversa", digo qualquer tipo. Uma conversa informal, um "será que chove hoje?" de elevador, uma entrevista de emprego, um diálogo aluno-professor. Copio, aqui, um trecho de uma postagem de um grande amigo:

"a gente para, senta, almoça e percebe que tem muito pra aprender. o que uma simples (eu disse simples) conversa surte de efeito na pessoa. e é aquele negócio: a conversa flui. flui e ninguém para, não precisa. ela vai."
Loading... - palavrascansadas.blogspot.com.br, por Gustavo R. Prux.

É, bem isso. Um diálogo pode surtir um grande efeito em nós. Quem nunca se sentiu melhor depois de falar com alguém? Quem nunca precisou desabafar, por para fora, tudo o que estava guardado? São dois exemplos bem distintos. Podemos falar com alguém que nos deixe bem, seja pelo jeito que fala, seja por um lindo sorriso que te alegra, seja por uma palhaçada que faça. De mesmo jeito, o desabafo é um diálogo, eu falo, tu ouve, eu descarrego, tu aconselha e divide a carga. Ambos nos fazem bem, com uma simples troca de palavras. Palavras são ditas, sorrisos se criam, lágrimas se enxugam.
Nem todo diálogo é bom. Uma discussão nada mais é do que um diálogo perdido, um resquício de conversa que saiu de rumo e se tornou em palavras agressivas. Ainda um diálogo, ainda com uma importância. Também não é sempre que isso é ruim. Uma discussão, se bem ministrada, pode surtir um efeito bom, aumentando os laços entre as pessoas, pois se mostra de uma forma verdadeira, se aponta erros, acertos e dúvidas, se esclarece. A mente inquieta procura uma resposta que é encontrada nessa discussão.
Sei que para mim, os diálogos tem poderes inimagináveis. Maioria de meus diálogos acontecem pela internet. Às vezes, pareço um idiota sorrindo na frente do computador. Um diálogo agrada, o rosto mostra. O mesmo acontece com diálogos ruins, capazes de me deixar com uma cara séria e um humor detestável. Também, há as conversas surpreendentes. Quando menos se espera, vem alguém, diz algo e seu dia muda. O dia não, o momento pelo menos, talvez o futuro do dia. É, o "poderoso diálogo".
Algo que me agrada muito é ver um bom diálogo entre pais e filhos. Sempre tive essa boa relação com meus pais. Algo está ruim? Se conserta com diálogo. Algo está fora de rumo? Se conserta com diálogo. Tenho algum problema? Opa, diálogo conserta. Esse diálogo é algo que prezo muito, ainda mais tendo em vista pessoas que não tem uma relação boa com seus pais. 
Se tem uma coisa que é certa, é que tudo isso não poderia acontecer se não soubéssemos ouvir. Esse é a parte fundamental. Ouvir. Se um sabe ouvir, já está de bom tamanho. Se ambos sabem? Melhor ainda, teremos um ótimo diálogo. Quem nunca ouviu a frase: "Fale menos, ouça mais"? Pois é, faz sentido, não? Se queremos ser ouvidos, ouçamos! Simples assim.
Pois é, ficam as reflexões básicas: O que é um diálogo para mim? Consigo manter minhas relações bem com o diálogo? Há uma relação de respeito quando dialogo? O que o diálogo muda em minha vida? 
O diálogo é fundamental, é algo que está presente no dia a dia. Ouçamos, falemos, mas não percamos o rumo do diálogo. Eu priorizo o respeito no diálogo. Falo pouco, falo o necessário. Ouço muito, mais do que devia. Pequenas coisas que devemos ir reparando em nossa vida para que possamos melhorar cada dia mais. Eu gosto de ouvir, não faz mal para ninguém tentar também.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Ahh, o espírito olímpico!

Olá.
Então, por incrível que pareça, estou gostando bastante dessas olimpíadas. Conseguiram fazer com que eu deixasse o dia todo na sportv ao invés do VH1 de trilha sonora do dia. Uma coisa que me surpreendeu foi bem no início quando ouvi falarem "E o Brasil está pela primeira vez na história em primeiro na classificação geral de medalhas.". Admito que não sou um grande fã de olimpíadas, não cheguei a ver nada das últimas. Eis a minha segunda surpresa. Comecei a me empolgar com os jogos e com a participação do Brasil neles. Não estou vendo tudo quanto é esporte, só os que estão me chamando a atenção, como o vôlei de praia, natação e, que eu quase conseguir assistir, tiro ao alvo. 
Enfim, é um blog de reflexões, vamos a isso. Acho que não sou o único a reparar que um momento como esse é quando conseguimos ver o mundo mais unido, os países representados pelos seus atletas, o respeito que um tem pelo outro. Assistindo a ginástica artística, vi uma cena que chamou a minha atenção: o atleta terminou sua série, foi para os bancos e foi cumprimentado pelos técnicos dos supostos "rivais" por ter feito uma boa série. Mas onde está esse espírito em nosso dia a dia? É, acho que ele fica um pouco escondido. Por isso que digo, esse é o espírito olímpico: aparece nas olimpíadas, some com o término da mesma. 
Outro sentimento que vemos nas olimpíadas é o patriotismo. Todos tem orgulho de mostrar que são de tal país. O melhor de tudo? Você pode ter o orgulho de ser brasileiro do lado de alguém de outra nacionalidade, sem haver uma rixa. Ver as torcidas misturadas é algo que me alegra nas olimpíadas, ainda mais com o mundo do jeito que está. Esse é um sentimento que surge também em copa do mundo, com o porém de ser mais forte nas olimpíadas por se ter mais atletas participando, se ter mais de um vencedor. 
Por cima, tudo isso parece muito bonito, mas tem seus problemas também. O mundo continua a girar, mesmo enquanto diversos atletas se reúnem em um só lugar para competir. Quando acaba, tudo volta ao normal, todos problemas voltam com tudo. É só o tempo do espírito olímpico passar. As pessoas se alienam do mundo só porque as olimpíadas estão acontecendo.
Enfim, vou usar mais das reflexões do que da fala em si. Que tal tentarmos manter essa ideia de respeito pelos outros povos mesmo depois das olimpíadas? Conseguimos manter esse respeito? Não precisamos estar lá para ver essa diferença. Eu acho válido respeitar os outros povos, não me importo se eles não respeitam de volta, é difícil exigir isso de outros. Até que ponto vale ser patriota? Diria que até o ponto em que tu não interfira no patriotismo do outro, que tu pense em teu país somente e não em atrapalhar o outro país. Acho que é bem isso que as olimpíadas ensinam: vivamos como semelhantes, pois compartilhamos do mesmo planeta, vivamos as diferenças sem ferir o outro, vivamos o nosso patriotismo respeitando o outro, sejamos unidos.
Pode ser viagem minha, mas é isso que eu estou aprendendo com esses jogos olímpicos pelo menos. Estou apreciando muito o respeito e a festa que está acontecendo. Seria bom que todos pudessem ver, acompanhar, mas não é a realidade de nosso mundo. Não me deixo cegar pelas olimpíadas.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

... o que nós fazemos dele!

Olá.
Então, venho para continuar o post de ontem, mostrando um pouco mais sobre o mundo. Para começar, vou botar uma frase que acabei de ler por aqui:

"O mundo sofre muito. Não por causa da violência das pessoas más, mas pelo silêncio das pessoas boas."  Napoleão.

Bom, se a citação é realmente dele ou não, não sei, espero que sim. Enfim, o que importa não é quem escreveu, mas sim o escrito em si. Sei que o intuito da frase é fazer com que a pessoa realmente pense isso ali, mas eu discordo de uma parte dela. Para mim, a frase deveria ser "Não somente por causa da violência das pessoas más, mas também pelo silêncio das pessoas boas.". O mundo nos proporciona bem essa distinção de pessoas boas e más. Conseguimos ver quem está nos fazendo mal, quem está fazendo o mundo sofrer. Está certo que todos nós temos uma parte boa e uma ruim, mas uma sempre prevalece, conforme a pessoa deixa. No outro post, falei que as pessoas me fascinam e decepcionam, eis o porquê da decepção.
Exatamente esse o intuito desse post, mostrar diretamente o lado ruim do mundo. Sei que falei de coisas ruins nas partes boas também, mas agora inverterei. O que de ruim vemos no mundo? Primeira coisa que me vem na cabeça é a violência mesmo. Por todo lado vemos isso. Nos noticiários, é assunto constante. Mortes, assaltos, guerras, esquartejamentos. Sim, tudo isso acontece nesse mundo. Mas e a paz? Não sei, não vejo ela. Mas nem tudo é escuridão. Se pensarmos por um lado, vemos generosidade e vontade de mudança em algumas pessoas. Cito um exemplo que para mim, um amante da internet, me chamou muita atenção: o protesto que foi organizado pelo facebook no Egito e o seu real efeito.
Enfim, não é somente de guerra que a maldade do mundo se sobrepõe. Algo que é muito visto é o jogo de interesses. Uma nação se torna "amiga" de outra e logo começa a exploração. E há algo pior? Sim, um país simplesmente vai e se apossa das terras de outro. Ao invés de termos um limite de terras, há um país que se sobrepõe aos outros. Cito de exemplo os Estados Unidos, com todo o seu poder perante o mundo, querer censurar toda a internet global por conta de problemas com downloads e controle em seu território. Será que um país tem tanto poder sobre tantos outros a ponto de fazer isso? Não, tanto que não saiu do papel a ideia. Não falo isso como um internauta revoltado, é somente um exemplo. Há uma hegemonia mundial por conta do poder, seja esse aquisitivo ou militar. 
Pois é, com essa ambição pelo poder, como podemos viver num mundo tranquilamente? Um querendo subir pisando no outro. Sim, você vive num mundo em que isso acontece, e muito. Desde as mais baixas camadas até o topo. Mas nem tudo no mundo é trevas, há quem saiba subir na vida dignamente, sem ser ambicioso. As pessoas surpreendendo.
O que de ruim o mundo tem ainda? Corrupção, destruição, fome, crises, desonestidade, etc. Preciso citar mais algo? Coisas ruins não faltam nesse mundo. É aí que devemos parar e pensar nas coisas boas. Novas pessoas nascem a cada instante, podendo trazer a luz e a esperança que precisamos para esse mundo. ONGs vem fazendo seu projeto e tentando melhorar a sociedade. As pessoas estão começando a entender que a mudança vale a pena, estão começando a aprender o valor que tem na sociedade. Enfim, deixo aqui outra citação:

"Nós devemos aprender a conviver como irmãos ou iremos perecer juntos como tolos." Martin Luther King.

Acho que a frase expressa bem o que eu gostaria de dizer: viver como irmãos é uma tarefa difícil, mas que vale muito a pena. Então, reflitam. Se só vemos coisas ruins no nosso dia a dia, por que não procurar as coisas boas? Ao invés de reclamarmos de algo ruim, por que não mudamos isso? Se tudo está indo para um rumo ruim, por que não sigo por outra estrada? 
Procuremos melhorar nas pequenas coisas. O que um dia é pequeno, pode se tornar muito grande. Eu cansei de reclamar do mundo, prefiro pensar na mudança dele agora. Não estou querendo caminhar para a estrada ruim, quero uma longa boa caminhada. Não estou querendo ser revolucionário, só estou aprendendo a viver nesse mundo com um olhar otimista.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.