segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Olá, desculpe-me, tchau.

Olá.
Tentei escrever aqui essa noite, mas fui mal sucedido. Quem sabe em outra oportunidade eu consiga trazer algo bom para cá. Aceito sugestões ainda de temas e assuntos que alguém queira ouvir. Também aproveito já para falar que talvez venha a ter textos de outras pessoas aqui pelo "Reflexões diárias". Quem quiser enviar algum texto também para eu ler, sinta-se à vontade. Só botar no comentário algum contato.
Enfim, despeço-me aqui e volto a pedir desculpas pela decadência do blog.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

E se eu partisse, minha falta seria sentida?

Olá.
Então, faz um tempinho que não escrevo aqui, mas hoje me deu vontade de fazê-lo. Essa semana eu tenho refletido muito sobre certas coisas da vida, sobre as pessoas que passam pela minha, sobre aquelas que ficam. Basicamente, o que me ficou desses pensamentos foi realmente a importância das pessoas, seja na minha vida ou na vida de outros.
Acredito que maioria das pessoas já tenha parado para pensar sobre a importância de uma pessoa qualquer em sua vida. Eu faço isso de vez em quando, quase uma rotina. Mas será que tenho atribuído o valor certo para as pessoas? Será que tenho sido sábio na decisão de quem é importante ou não? Bom, se tem algo que minhas reflexões me levaram a pensar é que eu não sei quem é realmente importante para mim agora. Penso, repenso e penso uma terceira vez, mas não chego a nenhum lugar. Pensamentos vagam em minha mente, chego a uma conclusão e mudo completamente dois minutos depois. Por que isso? Tento achar uma resposta, mas a única coisa que me vem na cabeça é o fato de que as pessoas podem ter sido importantes em certos momentos e terem deixado um pouco de lado ou não serem tão importantes quanto se pensa que são. 
Esse meu pensamento tem várias vertentes, cada uma pode se aplicar a diferentes pessoas. Têm pessoas que passam pelas nossas vidas e marcam. Elas podem marcar de uma maneira que tu sempre te baseies naquela marca ao vê-la, porém, a pessoa pode não ser sempre daquela maneira e causar decepções. Também há quem não tenha deixado uma marca fixa, mas que a cada vez que a vês te sentes bem com a presença. Indo mais a fundo, encontramos pessoas que são verdadeiras parábolas em nossa vida. Passam um momento junto, te fazem bem, depois ficam um tempo sem aparecer, voltam para ficar mais um pouco e assim vai indo.
Eu realmente tenho parado para reavaliar em quem eu posso dar devida importância em minha vida. Não vou citar nomes, nem relações, nem de onde são as pessoas. Se tem algo que tirei por conclusão mesmo é que eu não devo mais me preocupar com a importância das outras pessoas em minha vida, pois sempre irei mudar de opinião. A partir de agora, devo me preocupar na importância que eu tenho para os outros. Pensar no bem que posso fazer pelos outros, pensar em como eu posso dar o meu melhor pelos outros, em como eu posso ser um bom amigo. Isso é outra questão que tenho achado complicada também. A importância das pessoas é um assunto muito variável, mutável. Uma hora, a pessoa é importante e tu é importante para a pessoa; na outra, podes não ser mais.
Nessa questão, a conclusão que chego se traduz por uma frase de Sócrates: "Só sei que nada sei". Sim, pode ser uma frase que não tenha nada a ver, mas se viajares comigo e pensares pelo lado de eu nada saber sobre a importância das pessoas, verás que faz certo sentido.
Então, antes que eu me perca mais na inconstância de meus pensamentos, deixo uma simples reflexão: Quem marcou a minha vida, quem passa por ela sem deixar marcas e quem faz com que eu me sinta bem? Uma pergunta simples, com diversas reflexões embutidas em si. Eu sei bem quem marcou minha vida, o problema é identificar quem está só de passagem por ela.
Todo esse pensamento só me leva a outros pensamentos, como o da vida passageira. Não queira que a sua vida seja somente um passagem de ida, sem que a volta seja requerida. Eu não quero isso para a minha vida. Aprendi através da perda que a vida é muito mais do que uma passagem. Para mim, pode ser até, mas eu quero que eu passe por ela deixando marcas para serem sentidas. Traduzo esse texto todo em uma pergunta: "E se eu partisse, minha falta seria sentida?".

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Nem todo amigo é um irmão, mas um irmão é sempre um amigo.

Olá.
Hoje é um dia ruim. Quer dizer, eu acho que estou fazendo desse dia algo ruim. Nunca antes tinha comemorado tal dia, não de uma maneira exacerbada. Para quem está perdido, falo do dia de hoje, 5 de Setembro, conhecido por Dia do irmão. Digo que se não quiser ler algo sobre isso, que pare por aqui. Esse é um estilo de post para refletir com um histórico trágico. 
Bom, para quem é novo por aqui e pode não saber ainda, esse dia é difícil para mim por eu ter perdido meu irmão há cerca de 6 meses e meio. Era meu irmão mais velho, quase 5 anos de diferença entre um e o outro. Teve que aguentar muito dessa criança inquieta que vos fala, ou do adolescente enchendo para usar o computador, reiniciar a internet, trocar de canal. Aquele velho jogo entre irmãos, o amor e o ódio. Enfim, não quero tornar esse post muito meloso e ficar só tratando disso, quero botar algo para ser refletido também.
Se essa data sempre existiu e nunca me afetou em nada, por que isso agora? Simples, pela falta que a pessoa faz em minha vida. O mesmo ocorre quando alguém que perdeu alguém importante tem que presenciar o dia deles, seja dos pais, dia das mães, dia dos avós e afins. É nesses dias que sentimos a importância de certas pessoas na nossa vida. Não digo que antes não eram importantes, mas que passam a ter um valor muito maior nessas ocasiões. É o típico "Ame o que você tem, antes que a vida lhe ensine a amar o que você tinha". Adotei essa filosofia para a minha vida, em parte. Também não é com um grande choque que tudo se infiltra na mente. Eu aprecio muito essa ideia. Já mostrei quanto prezo a valorização daquilo que nos rodeia, daqueles que nos rodeiam, no momento presente. O viver a vida agora, não deixar para amanhã o que se pode viver hoje.
Voltando a sugestão do dia, penso também em outras vertentes. Maioria dos "feliz dia do irmão" que vi eram referentes aos amigos, não aos irmãos. Não tenho muita moral para falar disso, eu desejei para o meu melhor amigo o mesmo, como resposta ao "feliz dia do irmão" dele. Enfim, eu acho que para isso que existe o dia do amigo em si. Não que eu não considere os amigos como passíveis de serem chamados de irmãos, não é isso, é que tenho por concepção de que a amizade sobrevive mais das perfeições do que das falhas. Um conceito de irmandade exige um responsabilidade maior, um amor que sobrevive com o "ódio" diário, com as desavenças. Consigo imaginar um amigo para os momentos bons que se tem com um irmão, alguns para certos momentos ruins, mas nenhum amigo irá conseguir passar o mesmo que um irmão passará. Por mais difícil que seja a situação, é a função do irmão estar do lado e apoiar, ainda mais quando os pais estiverem ausentes ou impossibilitados. Não gosto muito dessa analogia, pelo menos não para esse dia. Também não crucifico quem a usar, não cabe a mim decidir nada, é somente a minha opinião.
Digo, e não me canso de dizer, que aprendi muito com o meu irmão. Minha vida se ergueu ao lado dele e com ele aprendi o básico. Tinha muito o que aprender ainda, mas a vida quis ser a professora dessa vez. Por isso que postei aquela frase antes ali. Quem dera tivesse eu aprendido antes de ser obrigado a entender o sentido da frase.
Deixo as reflexões: Dás valor ao teu irmão? Se és filho único, dás valor às pessoas certas? Vives a vida pensando muito no futuro? E no passado? Estás preso em constantes pensamentos que não o deixa viver?
Eu digo que algo que vale muito a pena é dar o valor que o irmão merece. Sim, eu tive que perder meu irmão para chegar a essa decisão, por isso que falo para não perder tempo. Volto a falar mais uma vez, vivam pensando no presente, não no que já passou, nem no que virá. Podemos nos perder no tempo, vivendo o passado, esquecendo o presente, negando o futuro. Também falo que não vale deixar os pensamentos interromperem o viver do dia a dia. Ficar pensando demais nas coisas e esquecer de viver é um erro. Falo isso porque já errei muito com isso, erro até hoje. 
Bom, antes que eu me perca mais do que já acredito estar, termino por aqui. Deixo essas reflexões e me abro para ouvir novas. Comente algo, caso for de sua vontade, estou aberto a críticas também.

Um grande abraço,
Pedro Meyer

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Das cinzas surge a vida nova.

Olá.
Estava por dormir e resolvi passar no blog. Do nada, me veio uma vontade de trazer uma vida para ele. Bom, não venho postar com nenhum intuito, só quis escrever algo mesmo e estou improvisando. Esses últimos dias tem me tirado o tempo, mas isso não é o grande motivo de eu não estar mais escrevendo. Como eu não quis perder meu tempo de fazer trabalhos nos primeiros dias que comecei com o cursinho com postagens aqui, deixei em claro. Com o passar do tempo, vi que não houve nenhuma reclamação quanto a falta de postagens. Me acomodei, não quis mais escrever.
Por milagre, cliquei no link do blog e em "nova postagem". Assim, um possível renascimento do blog. Não digo de certeza se irei continuar com ele, tão pouco parar definitivamente. Sei que minha mente anda cada vez mais agitada e com mais o que escrever, mais o que pensar. Quiçá o futuro me espere com uma ótima surpresa e eu acabe tendo essa vontade de escrever e escrever cada vez mais.
Enfim, eu não posso começar um post sem querer terminar ele com algum assunto. Acho que já falei bastante do blog em si, mas não falei exatamente do que aconteceu. Então, comecei o meu cursinho pré-vestibular de tarde. Encontro-me atarefado. Estou tendo 50 períodos semanais, sendo 37 de 50 minutos e 13 com 45 minutos. Ou seja, um total de 2435 minutos, 40 horas e meia de aula por semana. Em números assim, pode parecer algo demais. De fato, para mim é, quase dobrou meu tempo de aula. Eu posso usar isso de desculpa para não escrever no blog, mas não é verdade. Eu poderia ter um tempo para escrever aqui, só que estou acomodado realmente.
Vamos à reflexão. Bom, quantas vezes não inventamos certas desculpas por simplesmente não querer fazer algo? Quando nos é pedido algo, por que pensamos algumas vezes sobre o assunto antes de dar um sim definitivo? Por que eu não me disponibilizo mais, se eu tiver o tempo necessário? Sabe, eu acho que isso é o que eu venho me perguntado hoje em dia. Não digo que tenho inventado tantas desculpas ultimamente, seria o mesmo que cavar minha cova. Todavia, devo ressaltar que tenho usado algumas desculpas. Não que seja o melhor a se fazer, mas a minha comodidade tem me levado a isso. Quando me é pedido algo, tento fazer o que for possível para ajudar, mas nem sempre consigo. O tempo que tenho pode não parecer suficiente, mas isso porque eu quero ficar um tempo vagando pelo computador sem fazer nada útil. Se eu focar meu tempo, tenho tudo que preciso para escrever aqui.
Deixo meu compromisso de não abandonar completamente o blog. Irei diminuir o ritmo certamente, mas assim que eu conseguir, postarei aqui. Sempre que vier uma inspiração, terá post. Agradeço a todos que acompanham ele. Esse blog foi bom de início para mim, mas se perdeu no caminho. Quem sabe ele possa vir a me ajudar agora no pré-vestibular, colocando aqui a prática das dissertações e tudo o que vem em minha mente. Postar? Tentarei, espero conseguir. Como não podia faltar, deixo

Um grande abraço,
Pedro Meyer.