quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ao Sol, meu querido amigo.

Olá.
Hoje de tarde tirei uma pequena reflexão e estou postando o que escrevi no celular:

"Sol, sinto sua falta. Cadê tu com tua alegria? Desde que cheguei, só te vejo escondido. Será que até tu, o astro-rei, se cansou de ver essa destruição aqui? Já não bastasse a tragédia de Santa Maria, também tens que ver agora os diversos atentados dia após dia em Santa Catarina. Não sei, só sinto tua falta, assim como sinto dos tempos de paz. Se tu, que 'vives' queimando e sofrendo fusões, estás em paz com todos, por que nós que temos mentes ditas racionais estamos nos matando e nos prejudicando? Não entendo mesmo essa mente humana. Quando vamos a praia, sempre nos protegemos de ti e esquecemos de proteger a nossa própria vida e o próprio ambiente. Até quando iremos continuar a viver em contradições e nos preocupando com coisas tão tolas? É, meu querido Sol, quisera eu ser uma estrela como tu, que pudesse me esconder quando desse vontade, mas, infelizmente, não posso, sou um humano e vivo nessa constante destruição."

Por mais idiota que possa parecer essa pseudo conversa com o Sol, é isso que eu sinto dentro de mim. Cada vez mais se vê o homem destruindo o próprio homem e isso me dá um sentimento profundo de tristeza. Fico me perguntando dia após dia, tragédia após tragédia: Por quê? Por que tudo isso acontece? Por que não podemos nos dar conta do que estamos fazendo? Por que não podemos mudar o mundo? Sim, por maior que seja a esperança de mudar, o mundo não se encaminha para uma melhora. Eu tenho alguma esperança de mudar o mundo, só que cada vez que tento pensar no que fazer, me falta vontade. É tanta coisa ruim nele que não tem como um só tentar. No fundo, acredito nessa mudança, talvez só queira que ela aconteça um pouco mais rápida e um pouco mais para o lado bom.
Aos que já perderam completamente a esperança, deixo um frase da música Imagine: "You may say i'm a dreamer, but i'm not the only one. I hope some day you will join us, and the world will be as one."

Grande abraço,
Pedro Meyer.