quinta-feira, 19 de julho de 2012

É a vida desse meu lugar.


Olá.
Bom, não iria postar novamente aqui, até porque pretendia manter o propósito do título do blog. Porém, ao ler certas postagens de uma amiga, me vieram vários temas para serem escritos. Um deles, que havia se apagado, é a vida.
Ahh, a vida. O que é a vida? Uns dizem que é uma passagem, nascemos, vivemos, morremos. Outros, um dom de Deus. O que eu penso? Não sei, simples assim. A vida é algo muito complexo para ser expresso em uma mera frase, em um mero parágrafo, ou até em um texto. O que importa é que vivemos. Será? Não. O que realmente deve importar é como vivemos. Uma vida pode ser muito bem vivida em 15 anos, talvez mais do que alguém com 80 anos que não soube aproveitar.
Mas o que eu sei da vida? É uma ótima pergunta. A única coisa que sei da vida é que aprendemos mais sobre ela a cada dia, mas nunca será o bastante. Tenho 17 anos e posso dizer que já aprendi muito da vida. Tenho muito a aprender, tenho muito a viver.
Algo que aprendi com a vida, ou com a ausência de uma vida, é que não devemos guardar nossa alegria, nossa vitalidade para outra hora. Devemos viver o presente, para que o passado valha a pena, para que o futuro seja de esperanças. 
Um ponto interessante é que nunca se pensa na vida se não se passa por algo que faça enxergá-la de outra maneira. Pois é, eu digo isso porque eu passei. Daqui uma semana, farão 5 meses que perdi meu segundo pai, também conhecido com meu irmão, Arthur Dewitte Meyer. Ele me ensinou muito da vida enquanto vivo. Me ensina mais ainda com a ausência dela. Passei a ver a vida com outros olhos. Aprendi a amar a vida, aprendi a viver.
Ontem passei por dois casos bem inesperados relativos a mortes. O avô de um grande amigo meu, um irmão, veio a falecer, assim como o sobrinho de uma amiga de minha afilhada. O que se faz numa situação assim? Bom, passei por isso com meu irmão, mas não sabia o que dizer. Cada vida é diferente, não tem um manual de como se portar quando uma pessoa deixa essa vida. O que se pode fazer é dar o máximo de apoio para a pessoa, se assim for seu desejo sincero.
Sabe, não quero que isso se torne um texto triste. A vida não é triste. O que posso fazer agora? Pensar no lado bom de tudo, dos momentos alegres, da felicidade e da honra que foi ter ele presente em minha vida. 
Eu uso essa postagem para mostrar, também, a fragilidade da vida, uma nova reflexão: Estou eu vivendo a vida da maneira que deve ser vivida? Se estou, que bom, sou feliz, não me arrependerei de nada. Se não estou, devo olhar de novo ao meu redor, pensar no que estou fazendo certo, no que estou errando, para assim ajeitar a minha vida, olhar para o mundo e querer viver. Amem a vida, sejam amigos dela. Não a desperdicem com futilidades, com bobagens.
Quanto a mim, não sei se estou vivendo de maneira intensa, só sei que estou vivendo. Vivo de minha maneira e assim está bom para mim. Contanto que eu dê o melhor de mim para viver, estou feliz. A alegria de viver é algo que deve ser cultivado.
A vida é algo que pode mudar muito de tempo em tempo. Outra aventura que passei na vida foi a mudança de estado. De Florianópolis, vim para Porto Alegre, com 11 anos de idade. O que se aprende com isso? Particularmente falando, aprendi que a vida é versátil. Planos para o futuro podem ser destruídos com uma simples frase: "Vamos nos mudar para outro estado". Mas será que isso é ruim? Depende do ponto de vista da pessoa. Quando vim para Porto Alegre, tinha uma visão: eu odeio essa cidade porque fui obrigado a vir morar aqui. Como tudo na vida muda, minha visão também mudou. Hoje penso que muitas coisas eu poderia ter perdido se não tivesse vindo para cá. Aqui, encontrei um novo mundo, quando me abri a acolher esses novos pensamentos. Não nos fechemos para a vida, pois ela pode se fechar para nós. Uma vez fechada, pode ser impossível de ser aberta.
Bom, teria muito mais o que dizer desse tema, mas acho que isso já é o bastante.
Fica o meu desejo de força para todos aqueles que perderam alguém, em especial, hoje, ao meu irmão Heitor Martins Rissato. 

Um grande abraço, 
Pedro Meyer.

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