terça-feira, 31 de julho de 2012

O mundo é...

Olá.
Hoje, na busca de uma reflexão, me veio uma sugestão de uma amiga. Não diretamente, mas indiretamente me vi pensando nisso. Até agora, só fiz reflexões sobre valores, desvalores e afins. Acho que andei perdendo o dito no primeiro post: a simplicidade.
Vou tornar as coisas mais simples e ir direto ao ponto: irei refletir sobre o mundo. O mundo? Por que o mundo? Porque nele que encontramos tudo que já foi citado nesse blog, nele vemos as diferentes sociedades, os diferentes amigos, a vida em sua fragilidade, a felicidade nas pessoas, assim como a tristeza, as mudanças ocorrendo, tudo.
Pois é, venho falar de tudo um pouco. Começo com o que me fascina nesse mundo, no planeta Terra: os mares e oceanos, os pólos, as florestas, as montanhas. É, me fascino pela natureza. Essa tão bela natureza está toda "ofertada" a nós, a única condição que ela nos propõe é que a deixemos existir. Será que estamos fazendo isso? Acho que não muito bem. Cada vez mais ouvimos da poluição, do aquecimento global, das geleiras derretendo, das espécies polares sendo prejudicadas. É, não fazemos um bom trabalho para que o nosso mundo continue nos mostrando a sua beleza e nos ajudando a viver.
As florestas que tanto nos ajudam a viver, nos fornecendo o oxigênio necessário, absorvendo o gás carbônico, estão se transformando em cinzas, em mesas, armários, estantes. Algum problema de se usar para isso? Quanto às cinzas, muitos problemas, mas para móveis, desde que tudo que é retirado seja replantado, não há problema, porém, isso nem sempre ocorre.
Não são somente as florestas que estão saindo no prejuízo, os mares e oceanos também. Quem nunca ouviu falar sobre o lixão do Oceano Pacífico? Para quem não, eis o link de uma reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=O0P0dRRlVl4. Pois é, isso é decorrente da nossa poluição. 
Enfim, isso era o que me fascinava, o que eu mais prezo nesse planeta. É triste ver isso acontecer com uma natureza tão bela, tão frágil, tão útil para nós. Mas não é só a natureza que me fascina nesse mundo. Pessoas também me fascinam. Todas diferentes, todas iguais. Em essência, todo ser é igual, na prática, somos diferentes. Cada um expressa suas características. Um mais quieto, outro não para quieto. Um com uma alegria contagiante, outro que tem suas alegrias e guarda para si. Um que sabe matemática, outro que entende o corpo humano como ninguém. Cada um é único em suas igualdades. E o que me fascina nas pessoas? A surpresa. Nunca se sabe o que iremos encontrar no próximo. Ao mesmo tempo que me fascina, me deixa decepcionado muitas vezes. O ser humano tem essa qualidade e defeito ao mesmo tempo. Podemos encontrar uma pessoa iluminada, que vá nos mostrar muito sobre a vida, assim como podemos encontrar alguém que só acrescente coisas ruins nela.
Perguntando para um amigo sobre o que fascinava ele no mundo, ele me disse "o amor de Deus". Uma resposta simples assim. Voltei e perguntei: "Tá, mas e do mundo TODO?". Eis que me vem a resposta: "o amor de Deus pelo mundo TODO.". Não que eu tenha ido contra essa resposta dele, só achei surpreendente. Não é a primeira coisa que me veio na cabeça, mas depois de pensar um pouco decidi falar aqui também disso. Se pararmos e pensarmos sobre tudo que falei antes, tudo se encaixa nessa resposta. Deus criou o ser humano e o ambiente em que vive em toda sua perfeição, para que tenhamos uma vida boa e próspera, por que destruir isso? Bom, para quem não tem uma crença, não cabe a mim julgar, mas fica o mesmo pensamento.
Teria muito mais para refletir aqui, mas acho que não cabe deixar um post tão grande. Claro que deixo minhas reflexões: o que eu penso do mundo? Eu crio o meu próprio mundo às vezes? Há espaço para os outros nesse "meu" mundo? Estou fazendo a minha parte no mundo? O que me fascina e o que me decepciona nesse mundo? O que faço para tentar melhorar esse meu mundo que pode tanto me decepcionar?
Então, acho que muitas vezes nos fechamos em nossos próprios mundos, mas não devemos tornar isso constante. O nosso mundo também precisa de nós. Viva um pouco nesse mundo compartilhado também, mesmo que o seu mundo possa parecer muito mais interessante. Criar um mundo só seu pode ser a pior forma de escapismo e alienação. Precisamos escapar um pouco também, mas não sempre, não viver escapando.
Bom, de minha parte era isso, fica a minha mensagem de ser parte desse mundo, pois apesar dos problemas, ele vale a pena, se nós fizermos que valha. 

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário