sábado, 18 de agosto de 2012

Paro e penso, será que isso está errado?

Olá.
Bom, hoje quero retomar um post que deixei um dia desses. Nele, perguntava dos caminhos da vida, dos trilhos seguidos, do quanto se pensa na sua própria vida. É um tema complicado, mas me veio a ideia essa noite e vou tentar explorá-lo. Quando penso na vida, logo a julgo. O que está certo? O que está errado? O que tu és, vida?
A vida é algo muito complicado de se entender, quem dera pudéssemos entender os seus caminhos. Eu gostaria de entender um pouco mais os confusos trilhos da vida, mas não tanto. Se todos soubéssemos, qual seria o sentido de tudo isso? Nós nasceríamos sabendo o que teríamos que fazer, faríamos e pronto, acaba-se o sentido da vida no mesmo instante, morremos.
Enfim, viagens a parte, voltemos ao foco. Eu só paro para refletir de minha vida quando estou escrevendo aqui mesmo, já disse no outro post que não vale muito a pena ficar pensando todo tempo o tempo todo. Claro que eu penso algumas coisas no dia a dia: o que irei fazer amanhã? O que devo falar para tal pessoa? Será que vale a pena fazer isso? E por aí vai. O que digo é que não penso no rumo dela.
Se tem algo certo nesse rumo é que ele é incerto. Nunca se tem certeza de algo. Ele é mutável, até demais. Um passo para o acerto, pode te levar a errar. Um passo para o erro, pode te levar a acertar. Um passo certo se torna incerto, e vice-versa. Como saber se o que se está fazendo é certo ou errado? Simples: use do bom senso. Se parecer algo bom, vem o segundo passo: tente. Enquanto não pormos algo em prática, não saberemos de sua validade.
Algo que, pensando agora, eu reparo em minha vida é que quase não tenho erros e acertos. Por quê? Acredito ser pela falta de tentativa. Como acertar e errar se eu não tento? Sempre fui muito fechado para tentativas, agora que tenho tentado mais. Vivia com o medo de errar, até aprender que o erro faz parte da vida. Essa é a maldição dos perfeccionistas, querendo fazer tudo de maneira correta. Isso só me fez pensar: que vida é essa? Por que eu tenho que tentar fazer tudo certo? Qual o problema de errar? 
Não quero viver uma vida pacata, sem tentar, sem errar. Eu quero é viver! Viver de maneira simples, tentando fazer o meu melhor, tentando fazer o bem, mas aceitando os males que porventura causar. Para quê viver na neura de acertar? 
Então, eu deixo de reflexões todas essas perguntas que fiz ao longo do texto. Elas me fizeram refletir pelo menos. Ao escrever o próprio texto eu parei para pensar. Sei que mudei muito a minha mente com o passar do tempo, com os baques que minha vida me "proporcionou". Sempre sigo com o pensamento de que a vida é a grande mestra, dela que aprendemos tudo. Ela me ensinou muito, tem muito a me ensinar e ensinará ainda. Estou disposto a aprender. Estou disposto a tentar, a acertar e errar. Quero viver mesmo, sem barreiras. A vida é curta, ainda mais quando nos preocupamos demais com o próximo passo. Nessa caminhada, não há tempo para pensar em cada passo. Sei que quero sair bem dessa caminhada.

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Depois de terminar o post, vi um texto no tumblr de uma amiga que ilustra um pouco isso:
"A vida pode se tornar agradável se você parar de cobrar tanto dos outros, exigir demais dos momentos, criar grandes expectativas em cima de coisas. Busque equilíbrio, mas não tenha medo de errar em certos momentos. Talvez o certo na vida seja cometer erros de vez em quando. Errado é procurar uma perfeição inexistente nisso tudo."
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Um grande abraço,
Pedro Meyer.

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