sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Quero paz em tempo de guerras.

Olá.
Então, venho refletir hoje sobre algo que admiro demais e tento manter o máximo possível ao meu redor: a boa e velha paz. Caracterizo esse pequena palavra como a falta daquilo que atrase a vida, que nos atordoe, que nos irrite. Quando se fica em paz, nada parece importar, os problemas diminuem, as irritações também. O problema é quando vem algo para derrubar isso. Sei que não faltam tentativas.
Paz existe em vários níveis: pessoal, coletiva, entre nações, mundial. Postas em ordem decrescente em facilidade de se alcançar. Se bem que há pessoas que não consigam achar a sua paz pessoal, atrapalhando a paz coletiva e incitando a falta de paz mundial. Claro que isso é um exemplo exagerado, a paz mundial não vai ser tão afetada por alguém que fica se impedindo de viver tranquilo.
Pois é, mas se tem algo que digo é que a nossa paz é o primeiro passo para atingirmos a tão sonhada paz mundial. Quando estamos bem conosco mesmo, estamos em um bom estado de espírito, o mundo parece melhor, vemos ele com outros olhos. Guerra? Quero longe de mim, "sou da paz". Também não elevo essa paz à dos hippies e seu mantra do "paz e amor", mas não os condeno. Até gosto desse estilo de pensamento, mas não o estilo de vida.
Do individualismo, passamos para o coletivo. Eis que volto ao meu exemplo: se alguém não atinge a paz individual, atrapalha a paz coletiva. O próprio termo já diz: coletividade, em grupo, em coletivo. Ou seja, só conseguimos atingir a paz em algum lugar se todos presentes nele compartilharem de mesma paz individual. É como uma corrente, cada um é uma parte dela. Se uma parte está ruim, a corrente perde sua utilidade. 
Como tudo não é sempre maravilhoso, chegamos ao ponto mais crítico e complicado de se mexer: paz entre nações, paz mundial. Já falei bastante disso em outras vertentes, até na música do John Lennon no encerramento das olimpíadas, mas irei caracterizar em um aspecto diferente. A paz mundial é atingível? Muitos podem ler e pensar que não. De fato, é o que somos levados a pensar, eis o porquê da resposta ser não. Não pensamos que sim, pode haver uma paz mundial. Somos criados em meio a guerras e destruição, como pensar que se pode ter paz? Nesse nível, chegamos a parte em que é muito pequena a chance de se conseguir alcançar a tranquilidade e o bem estar. Também acredito que não seja por vontade propriamente nossa essa paz. A nível mundial, a paz deixa de existir como individual ou em pequenos grupos. Por quê? Pelo simples fato de não ter como uma pessoa mudar um grupo de milhares em guerra.
Tenho em minha mente essa definição bem simples:  paz é o oposto de guerra. Um constrói tudo aquilo que o outro destrói. Um valoriza tudo aquilo que o outro joga fora. Um tenta começar, outro tenta acabar antes mesmo que comece. Chega a ser quase um ciclo perfeitamente imperfeito.
Que tal parar e pensar um pouco sobre isso? A paz é algo bom, por que não cultivá-la? Então, minhas reflexões são voltadas mais para o cunho pessoal: consigo atingir a minha paz? Não? Se não consigo, é por eu não me focar nisso ou por conta dos outros me atrapalharem? Consigo, por minha parte, manter a paz coletiva?
Sei que a minha paz eu consigo alcançar, basta que eu não me importe com o que acontece ao meu redor. Essa é a parte difícil, a paz exige isso, às vezes. O exterior mexe muito com essa paz. Apesar disso, vale a pena. Precisamos relaxar a nossa cabeça também, deixar que tudo suma, que os problemas se diminuam, que a tristeza, angústia e irritação se troquem pela alegria e tranquilidade. Eu tento ser o máximo "da paz" que consigo e, assim, vou vivendo.

Um grande abraço,
Pedro Meyer.

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